Roxy Pro France define as semifinalistas na terça-feira em Hossegor

By WSL Latin America | 8 de outubro de 2019 | noticias, principal

A gaúcha Tatiana Weston-Webb não conseguiu quebrar um tabu, de impedir que Carissa Moore chegasse pela nona vez nas semifinais do Roxy Pro France, na nona vez da havaiana competindo em Hossegor. A líder do ranking confirmou o favoritismo com o maior placar, 15,60 pontos, no mar pesado da terça-feira, com ondas de 6-8 pés em La Graviere. As condições estavam difíceis e só rolou as quartas de final femininas, com as oitavas de final do Quiksilver Pro France ficando só para a quinta-feira, pois já foi decretado “day-off” na quarta-feira. A primeira chamada será as 8h30 da quinta-feira na França, 3h30 da madrugada no fuso horário de Brasília.

Tatiana Weston-Webb (Foto: Damien Poullenot / WSL via Getty Images)

Na terça-feira, foi novamente utilizado o sistema “overlapping heats”, com duas baterias acontecendo simultaneamente. Como o mar estava difícil, o tempo dos duelos foi aumentado para 50 minutos e a vice-líder do ranking, Lakey Peterson, ganhou o primeiro confronto do dia. A norte-americana derrotou a havaiana Malia Manuel por 12,60 e 9,77 e, na metade desta bateria, foi iniciada a segunda entre Carissa Moore e Tatiana Weston-Webb.

A havaiana começou bem, achando uma direita com boa parede para mandar uma série de três manobras muito potentes, que arrancaram nota 8,67 dos juízes. A brasileira falhou em suas primeiras ondas, mas na terceira acertou um batidão de backside numa direita que valeu 4,83. No entanto, essa foi sua maior nota em toda a bateria e Carissa ainda somou um 6,93 da sua última onda, para ganhar com o maior placar do dia, 15,60 a 8,83 pontos.

Carissa Moore (Foto: Damien Poullenot / WSL via Getty Images)

“Eu acho que hoje (terça-feira) está até um pouco parecido com Sunset Beach (no Havaí), porque o mar está bem forte lá fora”, disse Carissa Moore. “Mas nada realmente se compara. Aqui é um beach break, o line-up está em constante movimento e isso é único e especial. É raro ver a número 1 e a número 2 do ranking se enfrentando antes da final e acredito que será um confronto divertido. A Lakey (Peterson) está surfando muito bem e já estou empolgada para fazer este confronto com ela”.

Com a eliminação em quinto lugar no Roxy Pro France, Tatiana permanece em oitavo no ranking que garante as dez primeiras colocadas no CT do ano que vem. A francesa Johanne Defay, em nono lugar, ainda pode ultrapassá-la se conseguir derrotar a californiana Caroline Marks na segunda semifinal. Johanne barrou a número 3 do ranking, Sally Fitzgibbons, com uma nota 9,40 recebida pelas duas manobras explosivas que arriscou numa direita da série em La Graviere. Com ela, atingiu 15,40 pontos contra 9,26 da australiana.

Johanne Defay (Foto: Damien Poullenot / WSL via Getty Images)

“Eu me diverti muito lá fora”, disse Johanne Defay. “Eu fiquei um pouco cética quando eles nos mandaram para La Nord (outro pico em La Graviere) na enchente da maré, mas com 50 minutos de bateria, realmente tivemos tempo de encontrar as ondas certas e conseguir aquele 9,40 foi demais. A onda tinha uma parede enorme e eu dei tudo de mim naquelas manobras. Estou muito feliz pela classificação e tomara que as condições continuam assim, desafiadoras”.

Depois, Caroline Marks ganhou um confronto direto com Courtney Conlogue pela quarta posição no ranking, antes ocupada pela heptacampeã mundial Stephanie Gilmore, que ficou em último lugar no Roxy Pro France. Na segunda-feira, Courtney surfou um tubaço incrível que tirou a primeira nota 10 deste ano nem Hossegor. Só que, dessa vez, não conseguiu achar boas ondas para repetir a atuação impressionante do dia anterior, enquanto Caroline surfou uma no critério excelente que valeu 8,17, para vencer por 12,57 a 8,16 pontos.

Lakey Peterson (Foto: Damien Poullenot / WSL via Getty Images)

OLIMPÍADAS E TÍTULO MUNDIAL – As duas ainda tentam uma das duas vagas dos Estados Unidos para as Olimpíadas de Tokyo 2020 no Japão, porque uma já está praticamente garantida pela havaiana Carissa Moore. Caroline e Courtney ainda podem tirar a outra da vice-líder, Lakey Peterson, nesta reta final da temporada, mas a tarefa não será fácil. Lakey vem de vitória no Freshwater Pro apresentado pela Outerknown no Surf Ranch e terá um confronto direto pela liderança do ranking com Carissa Moore. Sua única chance para sair da França com a lycra amarela do Jeep Leaderboard é derrotar a havaiana e vencer o Roxy Pro.

O Quiksilver e o Roxy Pro France estão sendo transmitidos ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo Facebook Live e aplicativo da World Surf League. No Brasil, os canais ESPN também irão transmitir toda a competição ao vivo da França, onde o fuso é de 5 horas a mais do Brasil. A próxima chamada para as oitavas de final do Quiksilver Pro France será as 8h30 da quinta-feira em Hossegor, 3h30 da madrugada no Brasil.

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João Carvalho – WSL Latin America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com

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SOBRE A WORLD SURF LEAGUE – A World Surf League (WSL) tem como objetivo celebrar o melhor surfe do mundo nas melhores ondas do mundo, através das melhores plataformas de audiência. A Liga Mundial de Surf, com sede em Santa Mônica, na Califórnia, atua em todo o globo terrestre, com escritórios regionais na Austrália, África, América do Norte, América do Sul, Havaí, Europa e Japão.

A WSL vem promovendo os melhores campeonatos do mundo desde 1976, realizando mais de 230 eventos globais masculinos e femininos no ano para definir os campeões mundiais do World Surf League Championship Tour, Big Wave Tour, Redbull Airborne, Qualifying Series e das categorias Junior e Longboard, além do WSL Big Wave Awards. A Liga tem especial atenção para a rica herança do esporte, enquanto incentiva a progressão, inovação e desempenho nos mais altos níveis, para coroar os campeões de todas as divisões do Circuito Mundial.

Os principais campeonatos de surf do mundo são transmitidos ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo aplicativo grátis da WSL. A World Surf League é pioneira em streaming online para uma enorme legião de fãs apaixonados e interessados em ver as grandes estrelas, como Kelly Slater, Stephanie Gilmore, John John Florence e muitos brasileiro, como Gabriel Medina, Adriano de Souza, Filipe Toledo, Italo Ferreira, Silvana Lima, Tatiana Weston-Webb, competindo no campo de jogo mais dinâmico e imprevisível de todos os esportes no mundo.

Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com.

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OITAVAS DE FINAL DO QUIKSILVER PRO FRANCE:

——-– 9.o lugar com US$ 14.100 e 3.320 pontos

1.a: Jordy Smith (AFR) x Jeremy Flores (FRA)

2.a: Ryan Callinan (AUS) x Ezekiel Lau (HAV)

3.a: Wade Carmichael (AUS) x Marc Lacomare (FRA)

4.a: Julian Wilson (AUS) x Jack Freestone (AUS)

5.a: Gabriel Medina (BRA) x Adrian Buchan (AUS)

6.a: Seth Moniz (HAV) x Leonardo Fioravanti (ITA)

7.a: Kolohe Andino (EUA) x Yago Dora (BRA)

8.a: Italo Ferreira (BRA) x Michel Bourez (TAH)

SEMIFINAIS DO ROXY PRO FRANCE:

——-– 3.o lugar com US$ 30.000 e 6.085 pontos

1.a: Carissa Moore (HAV) x Lakey Peterson (EUA)

2.a: Caroline Marks (EUA) x Johanne Defay (FRA)

RESULTADOS DA TERÇA-FEIRA EM LA GRAVIERE NA FRANÇA:

QUARTAS DE FINAL DO ROXY PRO FRANCE:

——-– 5.o lugar com US$ 18.000 e 4.745 pontos

1.a: Lakey Peterson (EUA) 12.60 x 9.77 Malia Manuel (HAV)

2.a: Carissa Moore (HAV) 15.60 x 8.83 Tatiana Weston-Webb (BRA)

3.a: Johanne Defay (FRA) 15.40 x 9.26 Sally Fitzgibbons (AUS)

4.a: Caroline Marks (EUA) 12.57 x 8.16 Courtney Conlogue (EUA)

 

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