Seleção brasileira tem sete classificados na abertura do MEO Rip Curl Pro Portugal

By WSL Latin America | 11 de março de 2023 | noticias, principal

SUPERTUBOS, Peniche / Portugal (Sábado, 11 de março de 2023) – Depois de três dias de espera, a combinação do swell com o vento, felizmente acertou em Supertubos para iniciar o MEO Rip Curl Pro Portugal no sábado em Peniche. Sete surfistas da seleção brasileira se classificaram, mas apenas Miguel Pupo e Yago Dora estrearam com vitórias. Cinco avançaram em segundo lugar nas baterias e três ficaram em último, então terão que disputar a repescagem, que ficou para abrir o domingo. A primeira chamada será as 6h50 em Portugal, 3h50 da madrugada no Brasil, com a competição sendo transmitida ao vivo pelo SporTV e pelo WorldSurfLeague.com.

O prazo desta terceira etapa do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT), vai até o dia 16 de junho e as previsões indicam que o domingo é o que vai ter as melhores ondas. No sábado, elas variaram entre 4-6 pés em Supertubos. Foram realizadas as doze baterias da primeira fase masculina e mais oito da feminina, as seis da rodada inicial e as duas da repescagem. A brasileira Tatiana Weston-Webb conquistou a última vaga direta para as oitavas de final e vai enfrentar a portuguesa Teresa Bonvalot, que venceu o primeiro confronto feminino do sábado em Supertubos.

Tatiana Weston-Webb (Foto: Damien Poullenot/World Surf League)

A grande surpresa da competição feminina foi a eliminação da bicampeã mundial Tyler Wright. Ela foi mandada pra repescagem pela própria Teresa Bonvalot e a havaiana Bettylou Sakura Johnson. Depois, ficou em último de novo contra a também australiana Sally Fitzgibbons e a jovem norte-americana Caitlin Simmers. Com isso, Tyler Wright terminou em 17.o lugar no MEO Rip Curl Pro Portugal, junto com a californiana Lakey Peterson, barrada na segunda repescagem pela australiana Isabella Nichols e a havaiana Gabriela Bryan.

Na categoria masculina, dois campeões mundiais também caíram para a repescagem, o onze vezes campeão Kelly Slater e o tricampeão Gabriel Medina. João Chianca e Caio Ibelli, que começaram muito bem o ano no Havaí, também ficaram em último lugar nas suas baterias e terão que disputar as primeiras eliminatórias da etapa portuguesa. Caio Ibelli está na primeira bateria, Slater na segunda, Chumbinho na terceira e Medina na quarta. É a última rodada de confrontos formados por três surfistas e os dois melhores avançam para a terceira fase.

Samuel Pupo (Foto: Damien Poullenot/World Surf League)

Os outros seis titulares da seleção brasileira da WSL, passaram direto. Os primeiros competiram da segunda a quarta bateria. Samuel Pupo achou um tubo para passar junto com o defensor do título do MEO Rip Curl Pro Portugal, o californiano Griffin Colapinto. O bicampeão desta etapa em 2018 e 2019, Italo Ferreira, estreou no confronto seguinte e também se classificou em segundo na disputa vencida pelo australiano Connor O´Leary. Já Caio Ibelli terminou em último contra o australiano Liam O´Brien e o francês Joan Duru.

VITÓRIAS BRASILEIRAS – Duas baterias depois, o atual campeão mundial Filipe Toledo avançou, mas em segundo também, mas na sequência vieram duas vitórias brasileiras seguidas. A primeira foi do Miguel Pupo, com Michael Rodrigues completando uma dobradinha verde-amarela contra o havaiano Seth Moniz. E Yago Dora derrotou o australiano Jackson Baker, com ambos mandando o japonês Kanoa Igarashi para a repescagem.

Miguel Pupo (Foto: Thiago Diz/World Surf League)

“Eu acho que nós, brasileiros, temos uma vantagem aqui em Supertubos, porque já temos o instinto de surfar em beach breaks (praias com fundo de areia)”, disse Miguel Pupo. “A gente tem o faro pra esse tipo de onda e isso ajuda bastante. Acho que isso reflete nas baterias e espero avançar ainda mais. Esse é o segundo melhor evento da minha carreira, sempre vou muito bem aqui em Portugal e espero seguir nesse mesmo caminho”.

Depois das duas vitórias brasileiras, vieram duas derrotas em último lugar de surfistas que eram até favoritos para vencer. João Chianca, o Chumbinho, foi semifinalista das duas etapas que abriram a temporada 2023 do WSL Championship Tour no Havaí. Ele acabou superado pelo havaiano Ian Gentil e o californiano Nat Young. E na bateria do tricampeão mundial Gabriel Medina, o indonésio Rio Waida fez a maior somatória – 15,16 pontos – do dia, com o sul-africano Jordy Smith ficando com a última vaga direta para a terceira fase.

Yago Dora (Foto: Thiago Diz/World Surf League)

O MEO Rip Curl Pro Portugal é realizado com patrocínios da MEO, Rip Curl, Corona, YETI, Shiseido, Red Bull, Craft 1861, True Surf, Portugal Tourism, EDP, Millennium Bank e Hertz. O prazo desta terceira etapa do World Surf League Championship Tour 2023 vai até o dia 16 de março, com transmissão pelo WorldSurfLeague.com e Aplicativo e Canal da WSL no YouTube. No Brasil, toda a competição também passa ao vivo nos canais SporTV e no Globoplay

BATERIAS DO MEO RIP CURL PRO PORTUGAL:

RESULTADOS DO SÁBADO EM SUPERTUBOS:

PRIMEIRA FASE – 1.o e 2.o=Terceira Fase / 3.o=Repescagem:
1.a: 1-Ethan Ewing (AUS)=11.10, 2-Carlos Munoz (CRC)=8.67, 3-Kelly Slater (EUA)=5.10
2.a: 1-Griffin Colapinto (EUA)=14.33, 2-Samuel Pupo (BRA)=11.50, 3-Maxime Huscenot (FRA)=4.40
3.a: 1-Connor O’Leary (AUS)=10.80, 2-Italo Ferreira (BRA)=9.56, 3-Ezekiel Lau (HAV)=9.30
4.a: 1-Liam O’Brien (AUS)=9.74, 2-Joan Duru (FRA)=9.44, 3-Caio Ibelli (BRA)=7.60
5.a: 1-Jack Robinson (AUS)=9.17, 2-Barron Mamiya (HAV)=9.10, 3-Frederico Morias (POR)=8.03
6.a: 1-Ryan Callinan (AUS)=8.96, 2-Filipe Toledo (BRA)=7.34, 3-Tiago Carrique (FRA)=7.10
7.a: 1-Miguel Pupo (BRA)=10.84, 2-Michael Rodrigues (BRA)=8.10, 3-Seth Moniz (HAV)=5.53
8.a: 1-Yago Dora (BRA)=12.44, 2-Jackson Baker (AUS)=11.67, 3-Kanoa Igarashi (JPN)=7.70
9.a: 1-John John Florence (HAV)=11.90, 2-Matthew McGillivray (AFR)=10.10, 3-Kolohe Andino (EUA)=8.83
10: 1-Ian Gentil (HAV)=11.50, 2-Nat Young (EUA)=8.07, 3-João Chianca (BRA)=7.64
11: 1-Leonardo Fioravanti (ITA)=13.60, 2-Jake Marshall (EUA)=7.60, 3-Callum Robson (AUS)=6.60
12: 1-Rio Waida (IND)=15.16, 2-Jordy Smith (AFR)=10.50, 3-Gabriel Medina (BRA)=7.10

PRIMEIRA FASE – 1.a e 2.a=Oitavas de Final / 3.a=Repescagem:
1.a: 1-Teresa Bonvalot (POR)=9.93, 2-Bettylou Sakura Johnson (HAV)=6.13, 3-Tyler Wright (AUS)=5.37
2.a: 1-Sophie McCulloch (AUS)=11.07, 2-Stephanie Gilmore (AUS)=9.93, 3-Caitlin Simmers (EUA)=9.93
3.a: 1-Carissa Moore (HAV)=11.50, 2-Yolanda Hopkins (POR)=9.30, 3-Isabella Nichols (AUS)=8.57
4.a: 1-Caroline Marks (EUA)=10.44, 2-Molly Picklum (AUS)=9.87, 3-Sally Fitzgibbons (AUS)=9.03
5.a: 1-Courtney Conlogue (EUA)=10.76, 2-Brisa Hennessy (CRC)=10.50, 3-Lakey Peterson (EUA)=7.30
6.a: 1-Macy Callaghan (AUS)=10.37, 2-Tatiana Weston-Webb (BRA)=7.97, 3-Gabriela Bryan (HAV)=7.76

SEGUNDA FASE – 3.a=17.o lugar com US$ 11.610 e 1.045 pontos:
1.a: 1-Sally Fitzgibbons (AUS)=11.00, 2-Caitlin Simmers (EUA)=10.93, 3-Tyler Wright (AUS)=7.73
2.a: 1-Isabella Nichols (AUS)=11.50, 2-Gabriela Bryan (HAV)=10.90, 3-Lakey Peterson (EUA)=7.17

PRÓXIMAS BATERIAS DO MEO RIP CURL PRO PORTUGAL:

SEGUNDA FASE – 3.o=33.o lugar com US$ 10.500 e 265 pontos:
1.a: Caio Ibelli (BRA), Kolohe Andino (EUA), Tiago Carrique (FRA)
2.a: Kanoa Igarashi (JPN), Kelly Slater (EUA), Frederico Moraes (PRT)
3.a: João Chianca (BRA), Seth Moniz (HAV), Ezekiel Lau (HAV)
4.a: Gabriel Medina (BRA), Callum Robson (AUS), Maxime Huscenot (FRA)

OITAVAS DE FINAL – 9.o lugar com US$ 13.500 e 2.610 pontos:
1.a: Molly Picklum (AUS) x Isabella Nichols (AUS)
2.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) x Teresa Bonvalot (PRT)
3.a: Stephanie Gilmore (AUS) x Sally Fitzgibbons (AUS)
4.a: Gabriela Bryan (HAV) x Courtney Conlogue (EUA)
5.a: Carissa Moore (HAV) x Yolanda Hopkins (PRT)
6.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) x Macy Callaghan (AUS)
7.a: Caroline Marks (EUA) x Caitlin Simmers (EUA)
8.a: Brisa Hennessy (CRC) x Sophie McCulloch (AUS)

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João Carvalho – WSL Latin America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com

Gabriel Gontijo – WSL Latin America Communications – ggontijo@worldsurfleague.com


SOBRE A WSL: A World Surf League (WSL) promove as principais competições de surfe no planeta, coroando os campeões mundiais desde 1976, com os melhores surfistas do mundo se apresentando nas melhores ondas do mundo. A WSL é composta por uma divisão de Circuitos e Competições, que supervisiona e opera mais de 180 eventos globais a cada ano; pela WSL WaveCo, que produz as melhores ondas artificiais de alta performance; e pela WSL Studios, com produções independentes de conteúdos e projetos com e sem roteiros.

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