Tatiana é vice-campeã no Corona Fiji Pro e vai pro Lexus WSL Finals com Italo Ferreira
By João Carvalho | 24 de agosto de 2024 | noticias, principal
CLOUDBREAK, Tavarua Island / FIJI (Sábado, 24 de agosto) – A gaúcha Tatiana Weston-Webb precisava chegar na final do Corona Fiji Pro apresentado por Bonsoy para entrar no grupo das top-5 que irão disputar o título mundial da World Surf League e atingiu o objetivo. A brasileira repetiu seu resultado na última etapa do Championship Tour (CT) em Fiji em 2017, desta vez perdendo a decisão do título para a jovem canadense Erin Brooks, 17 anos. Tatiana se classificou para o Lexus WSL Finals junto com Italo Ferreira, que ficou com a última vaga após a derrota de Yago Dora nas quartas de final. O campeão nas esquerdas de Cloudbreak foi o californiano Griffin Colapinto, derrotando o indonésio Rio Waida na última final da temporada regular do World Surf League Championship Tour 2024.
No ranking masculino, o havaiano John John Florence terminou em primeiro lugar e vai tentar o tricampeonato mundial já na melhor de três baterias que decidirá o título no melhor dia de ondas no período de 8 a 14 de setembro em Trestles, na Califórnia. Griffin Colapinto ficou em segundo lugar, seguido pelos australianos Jack Robinson em terceiro e Ethan Ewing em quarto, que será o adversário do Italo Ferreira no primeiro confronto do Lexus WSL Finals 2024.
Tatiana Weston-Webb também terminou em quinto lugar no ranking feminino e disputará o primeiro duelo da decisão do título mundial com a australiana Molly Picklum. Quem vencer, enfrenta a terceira colocada, Brisa Hennessy, da Costa Rica que mora em Fiji. A ganhadora deste confronto disputa com a vice-líder, a atual campeã mundial e campeã olímpica, Caroline Marks, a vaga para enfrentar a número 1 do ranking e também norte-americana Caitlin Simmers, na melhor de três baterias que decidirá o título de 2024.
Estou muito feliz por ter conseguido”, disse Tatiana Weston-Webb, após vencer a semifinal contra Tyler Wright. “Eu falei com o Jessé (Mendes, seu marido) antes da bateria, de que estava nervosa. Acordei as 4 da manhã e não consegui dormir mais. Mas, mantive a confiança comigo e confio no plano de Deus para mim. É uma honra fazer parte do Finals 5 e acho que este ano foi muito bom para o surfe feminino. Obviamente, um ano especial para mim, ganhando uma medalha de prata nas Olimpíadas e agora estar no top-5”.
No sábado em Fiji, toda a torcida do Brasil estava para Yago Dora e Tatiana Weston-Webb. O catarinense disputou o primeiro confronto do último dia do Corona Fiji Pro e confirmaria sua entrada nos top-5 se passasse por Jack Robinson, que já estava com sua vaga garantida para o Lexus WSL Finals. O australiano é treinado pelo pai do Yago, Leandro Dora, ou seja, são companheiros de equipe, mas Jack Robinson acabou com a possibilidade de dois brasileiros disputarem o título mundial de 2024.
O catarinense chegou a liderar a bateria, mas o australiano confirmou a vitória por 12,33 a 11,60 pontos, com a nota 7,33 que conseguiu na última onda que surfou. Com a derrota de Yago Dora, outro australiano garantiu seu nome nos top-5 antes mesmo de disputar a última bateria das quartas de final. Ethan Ewing depois derrotou o havaiano Barron Mamiya e tirou o quarto lugar no ranking do Italo Ferreira. O potiguar terminou em quinto, com Yago Dora ficando em sexto e o Gabriel Medina em sétimo lugar no CT 2024.
Na competição feminina, Tatiana Weston-Webb também confirmaria seu nome se passasse pela bicampeã mundial Tyler Wright na primeira semifinal. E a brasileira repetiu o feito de 7 anos atrás, quando também decidiu o título nos tubos de Cloudbreak com a californiana Courtney Conlogue. Assim como em 2017, Tatiana Weston-Webb não conseguiu a vitória contra a surpresa do Corona Fiji Pro. A jovem canadense de apenas 17 anos de idade, Erin Brooks, foi uma das convidadas desta nona etapa do CT e terminou como campeã.
“Foi muito legal enfrentar a Tati (Weston-Webb) na final”, disse Erin Brooks. “Por ser uma das únicas goofy-footer do CT, sempre a admirei e fazer uma final com ela foi muito especial para mim. Vou me lembrar desse dia para sempre e mal posso esperar para entrar no CT, porque é muito divertido. Estou muito grata por essa vitória e pela oportunidade do convite (wildcard) para competir aqui. Todas estavam concentradas pelas vagas no top-5 e eu só procurando me divertir, em pegar boas ondas, sem pressão”.
PRIMEIRA FINAL – Assim como Erin Brooks, Rio Waida também chegou em sua primeira decisão de título em etapas do CT. A diferença é que o indonésio faz parte da elite e a canadense participou do Corona Fiji Pro com um convite da World Surf League. Rio Waida ganhou um duelo emocionante contra Ethan Ewing nas semifinais, mas Griffin Colapinto confirmou o favoritismo de vice-líder do ranking, para vencer a nona e última etapa da temporada regular do World Surf League Championship Tour 2024.
“Essa vitória significa muito para mim, por ser uma onda world-class e esquerda, mostrando que todo o treinamento que fiz na minha vida, todo o tempo que dediquei ao meu surfe de backside, está dando certo”, disse Griffin Colapinto. “Eu não me sentia muito confiante no meu backside e trabalhei muito nele, então vencer aqui foi incrível. Sinto que estou surfando bem e já estou ansioso para voltar para casa e começar a planejar para competir no WSL Finals em Trestles”.
TRANSMISSÃO AO VIVO – Todas as etapas do World Surf League Championship Tour 2024 podem ser assistidas ao vivo no Sportv e Globoplay, parceiros de mídia da WSL no Brasil. Neste ano, a transmissão em português pelos canais da World Surf League, pela primeira vez está sendo produzida no Brasil e também pelo WorldSurfLeague.com e pelo Aplicativo e Canal da WSL no YouTube, pode ser acessada a transmissão em espanhol e em inglês.
O Corona Fiji Pro apresentado por Bonsoy foi realizado com patrocínios de Corona, Bonsoy, Tourism Fiji, Red Bull, SHISEIDO, YETI, Surfline, True Surf, Eventbrite, Apple Watch, Fiji Marriott Resort Momi Bay, Tavarua Island Resort, Fiji Airways, Jack’s of Fiji, Oakberry e Mophie.
RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO CORONA FIJI PRO:
Campeão: Griffin Colapinto (EUA) por 12,80 pontos – US$ 100.000 e 10.000 pts
2.o lugar: Rio Waida (IDN) com 10,17 pontos – US$ 63.000 e 7.800 pts
SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 40.000 e 6.085 pontos:
1.a: Griffin Colapinto (EUA) 11,90 x 9,10 Jack Robinson (AUS)
2.a: Rio Waida (IDN) 16,26 x 15,17 Ethan Ewing (AUS)
QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US$ 20.000 e 4.745 pontos:
1.a: Griffin Colapinto (EUA) 13,83 x 10,16 Gabriel Medina (BRA)
2.a: Jack Robinson (AUS) 12,33 x 11,60 Yago Dora (BRA)
3.a: Rio Waida (IDN) 12,83 x 11,27 Imaikalani deVault (HAV)
4.a: Ethan Ewing (AUS) 15,50 x 9,97 Barron Mamiya (HAV)
DECISÃO DO TÍTULO FEMININO:
Campeã: Erin Brooks (CAN) por 15,10 pontos – US$ 100.000 e 10.000 pts
2.o lugar: Tatiana Weston-Webb (BRA) com 12,33 – US$ 63.000 e 7.800 pts
SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 40.000 e 6.085 pontos:
1.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) 14,83 x 6,67 Tyler Wright (AUS)
2.a: Erin Brooks (CAN) 15,26 x 11,80 Molly Picklum (AUS)
RANKING DA WORLD SURF LEAGUE – 9 etapas:
TOP-10 DA CATEGORIA MASCULINA:
1.o: John John Florence (HAV) – 49.530 pontos
2.o: Griffin Colapinto (EUA) – 46.600
3.o: Jack Robinson (AUS) – 40.130
4.o: Ethan Ewing (AUS) – 38.080
5.o: Italo Ferreira (BRA) – 37.365
6.o: Yago Dora (BRA) – 36.380
7.o: Gabriel Medina (BRA) – 33.725
8.o: Jordy Smith (AFR) – 32.385
9.o: Rio Waida (IDN) – 32.175
10.o: Crosby Colapinto (EUA) – 28.760
TOP-10 DA CATEGORIA FEMININA:
1.a: Caitlin Simmers (EUA) – 52.930 pontos
2.a: Caroline Marks (EUA) – 47.235
3.a: Brisa Hennessy (CRC) – 46.375
4.a: Molly Picklum (AUS) – 45.475
5.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) – 42.900
6.a: Johanne Defay (FRA) – 42.000
7.a: Gabriela Bryan (HAV) – 41.205
8.a: Sawyer Lindblad (EUA) – 35.530
9.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) – 35.155
10.a: Tyler Wright (AUS) – 33.590
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João Carvalho – WSL Latin America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com
Gabriel Gontijo – WSL Latin America Communications – ggontijo@worldsurfleague.com
SOBRE A WORLD SURF LEAGUE: A World Surf League (WSL) é a casa do surf competitivo no planeta, coroando campeões mundiais desde 1976, apresentando os melhores surfistas do mundo. A WSL supervisiona o cenário competitivo global do surf e estabelece o padrão para o desempenho de alta performance no ambiente mais dinâmico de todos os esportes. Com um firme compromisso com os seus valores, a WSL prioriza a proteção do oceano, a igualdade de gêneros e a rica herança do esporte, ao mesmo tempo que destaca a progressão e a inovação.WorldSurfLeague.com.
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