Semifinais do Challenger Series da África são definidas na sexta-feira em Ballito
By João Carvalho | 7 de julho de 2023 | noticias, principal
BALLITO, KwaZulu-Natal / África do Sul (Sexta-feira, 7 de julho de 2023) – Um total de 14 baterias foram disputadas na sexta-feira, para definir as semifinais do Ballito Pro apresentado por O´Neill na África do Sul. Em um mar difícil, com ondas de 2-3 pés em Willard Beach, o português Frederico Morais derrotou o último representante da América do Sul nesta terceira etapa do World Surf League (WSL) Challenger Series (CS) 2024, o brasileiro Alejo Muniz. Os norte-americanos são maioria entre os finalistas da categoria masculina e Isabella Nichols tirou a liderança do ranking feminino da também australiana Sally Fitzgibbons. A primeira chamada para as semifinais, foi marcada para as 8h00 do sábado em KwaZulu-Natal, 3h00 da madrugada no fuso horário de Brasília, com o último dia da etapa sul-africana sendo transmitido ao vivo pelo WorldSurfLeague.com. Na sexta-feira foram realizadas as seis baterias restantes das oitavas de final femininas e as quartas de final das duas categorias, com os homens fechando o dia de condições desafiadoras para competir em Willard Beach.
O último sul-americano no evento era o catarinense Alejo Muniz. Ele até chegou a estar na frente no confronto com Frederico Morais, com as notas 5,50 e 5,93 que recebeu em duas ondas seguidas. No entanto, o português conseguiu achar boas direitas para manobrar forte e conquistar a vitória com o maior placar das quartas de final masculinas. Com as notas 7,30 e 7,00 das duas últimas ondas que surfou, derrotou Alejo Muniz por 14,30 a 11,43 pontos.Ballito Pro, Frederico Morais já aparece em quarto lugar no ranking do Challenger Series, que vai classificar dez surfistas para completar a elite dos top-34 do World Surf League Championship Tour (CT) no ano que vem. Já Alejo Muniz subiu da 51.a para a 17.a posição com o quinto lugar na África do Sul. Ele passa a ser o quarto brasileiro mais bem colocado no ranking, abaixo do Samuel Pupo em sexto lugar e único entre os top-10, do Michael Rodrigues em 14.o e do Jadson André na 15.a posição.
Com a classificação para as semifinais doA grande surpresa da sexta-feira foi a derrota do recordista absoluto do Ballito Pro, Jacob Willcox. Na quinta-feira, o australiano conseguiu a primeira nota 10 do Challenger Series 2023 em um tubaço nas direitas de Willard Beach, fazendo também o maior placar da etapa sul-africana nesta bateria, 18,67 pontos. Ele foi barrado na primeira quarta de final pelo norte-americano Kade Matson, um dos quatro surfistas que entraram no grupo dos top-10 em Ballito. Outro é o português Frederico Morais e os dois vão se enfrentar na primeira semifinal. LIDERANÇA DOS RANKINGS – Jacob Willcox agora pode até perder a liderança do ranking para o outro semifinalista dos Estados Unidos, Cole Houshmand. O californiano assume a ponta se passar pelo francês Joan Duru. No ranking feminino, que classifica cinco surfistas para a elite das top-17 do CT 2024, Isabella Nichols já tirou a primeira posição da também australiana Sally Fitzgibbons na sexta-feira. Ambas saíram do CT no corte do meio da temporada esse ano e decidiram o título da segunda etapa do Challenger Series em Sidney, vencido por Isabella.
Assim como Jacob Willcox, a veterana Sally Fizgibbons também foi eliminada na abertura das quartas de final pela francesa Vahine Fierro, que assumiu a quinta posição no ranking com a classificação para as semifinais. A surfista criada nas ondas do Taiti, vai enfrentar a australiana Zahli Kelly, que pode lhe tirar esse quinto lugar se passar para a final do Ballito Pro. Já Isabella Nichols não perde mais a liderança depois de vencer a sul-africana Sarah Baum. Ela vai disputar a segunda semifinal com outra australiana, Bronte Macaulay. O Ballito Pro apresentado por O´Neill é a terceira das seis etapas que vão classificar 10 homens e 5 mulheres para a elite do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT) de 2024. Depois da África do Sul, tem mais uma etapa em Huntington Beach, na Califórnia, Estados Unidos, outra em Portugal e o Challenger Series 2023 será encerrado no Brasil. O Corona Saquarema Pro apresentado por Banco do Brasil vai definir as classificações para o CT 2024, nos dias 14 a 21 de outubro na Praia de Itaúna, na Capital Nacional do Surf.
SEMIFINAIS DO BALLITO PRO NA ÁFRICA DO SUL:
CATEGORIA MASCULINA – 3.o lugar com US$ 5.000 e 6.085 pontos: 1.a: Frederico Morais (PRT) x Kade Matson (EUA) 2.a: Cole Houshmand (EUA) x Joan Duru (FRA) CATEGORIA FEMININA – 3.o lugar com US$ 5.000 e 6.085 pontos: 1.a: Vahine Fierro (FRA) x Zahli Kelly (AUS) 2.a: Isabella Nichols (AUS) x Bronte Macaulay (AUS) RESULTADOS DA SEXTA-FEIRA NO BALLITO PRO: OITAVAS DE FINAL – 9.o lugar com US$ 2.500 e 3.320 pontos: ——as 2 primeiras fecharam a quinta-feira 3.a: Nadia Erostarbe (ESP) 13,43 x 10,93 Sophie McCulloch (AUS) 4.a: Zahli Kelly (AUS) 14,66 x 12,47 Bella Kenworthy (EUA) 5.a: Isabella Nichols (AUS) 13,40 x 12,70 Kirra Pinkerton (EUA) 6.a: Sarah Baum (AFR) 9,60 x 8,93 Ellie Harrison (AUS) 7.a: Bronte Macaulay (AUS) 15,66 x 10,17 Nanaho Tsuzuki (JPN) 8.a: Alyssa Spencer (EUA) 14,40 x 10,93 Eweleiula Wong (HAV) QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US$ 3.500 e 4.745 pontos: 1.a: Vahine Fierro (FRA) 13,93 x 13,46 Sally Fitzgibbons (AUS) 2.a: Zahli Kelly (AUS) 12,33 x 8,96 Nadia Erostarbe (ESP) 3.a: Isabella Nichols (AUS) 12,66 x 8,20 Sarah Baum (AFR) 4.a: Bronte Macaulay (AUS) 15,36 x 15,23 Alyssa Spencer (EUA) QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US$ 3.500 e 4.745 pontos: 1.a: Kade Matson (EUA) 14,00 x 12,27 Jacob Willcox (AUS) 2.a: Frederico Morais (PRT) 14,30 x 11,43 Alejo Muniz (BRA) 3.a: Joan Duru (FRA) 10,67 x 8,60 Nolan Rapoza (EUA) 4.a: Cole Houshmand (EUA) 13,40 x 12,67 Kauli Vaast (FRA)—————————————————–
João Carvalho – WSL Latin America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com
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SOBRE A WSL: A World Surf League (WSL) promove as principais competições de surfe no planeta, coroando os campeões mundiais desde 1976, com os melhores surfistas do mundo se apresentando nas melhores ondas do mundo. A WSL é composta por uma divisão de Circuitos e Competições, que supervisiona e opera mais de 180 eventos globais a cada ano; pela WSL WaveCo, que produz as melhores ondas artificiais de alta performance; e pela WSL Studios, com produções independentes de conteúdos e projetos com e sem roteiros.
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