Adriano de Souza campeão mundial com título inédito no Pipe Masters

By João Carvalho | 18 de dezembro de 2015 | noticias

Num dia histórico, dramático, Adriano de Souza e Gabriel Medina festejaram mais feitos inéditos para o Brasil na meca do surfe mundial. Medina foi o primeiro brasileiro a conquistar a prestigiada Tríplice Coroa Havaiana, tirando Mick Fanning do caminho de Mineirinho, que conseguiu o seu tão perseguido troféu de campeão da World Surf League ao derrotar o havaiano Mason Ho na outra semifinal. Pela primeira vez, o Billabong Pipe Masters foi encerrado com uma decisão verde-amarela no Havaí e Adriano de Souza se tornou o primeiro brasileiro a ser campeão no maior palco do esporte, com Medina repetindo o vice-campeonato do ano passado nos tubos de Pipeline e Backdoor.

Adriano de Souza (Foto: Kirstin Scholtz - WSL)
Adriano de Souza (Foto: Kirstin Scholtz – WSL)

“É um sentimento incrível e especial poder dedicar esse título ao meu grande amigo, Ricardo dos Santos (surfista especialista em tubos assassinado no início do ano em frente à sua casa na Guarda do Embaú-SC)”, disse Adriano de Souza, em lágrimas. “Eu quero agradecer a Deus por esse momento, eu sou muito abençoado por Ele e pelo Ricardo lá em cima. Eu fiz uma homenagem pra ele, está aqui na minha pele pra sempre (mostrando a tatuagem), que diz ‘Força, Equilíbrio e Amor’ e era o que eu precisava para ganhar este título mundial. Vou carregar a alma dele junto comigo e sei que ele vai estar comigo onde eu estiver, porque eu tinha muito respeito por ele aqui na Terra”.

Muito emocionado, Mineirinho também lembrou do seu início sofrido no esporte, por ser de uma família humilde do Guarujá.  “Eu também dedico esse troféu de campeão do mundo ao meu irmão (o Mineiro que originou seu apelido), que por 30 Reais ele comprou uma prancha de surfe pra mim quando eu era criança. Na época, eu sei que era muito dinheiro pra ele poder comprar essa prancha e hoje eu estou no topo do mundo por 30 Reais, então muito obrigado meu irmão, eu te amo, amo toda a minha família e não vejo a hora de ver todos vocês com esse troféu gigante nas minhas mãos”.

Para aumentar a dramaticidade do dia que Adriano de Souza conquistou o segundo título mundial consecutivo do Brasil no Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour, com ele recebendo o seu tão desejado troféu das mãos do campeão do ano passado, Gabriel Medina, no pódio do Billabong Pipe Masters, as condições do mar estavam muito difíceis. Poucas ondas boas entravam nas baterias e a maioria foi decidida com notas baixas, pois eram raros os tubos que não fechavam rapidamente nas séries de 4-6 pés da quinta-feira em Pipeline.

Sem tubos, Medina usou até a sua arma mortal, um aéreo full-rotation muito alto, para derrotar o australiano Mick Fanning na semifinal que valia o título da Vans Triple Crown of Surfing. Além disso, abriu a chance para Mineirinho se sagrar campeão mundial contra o havaiano Mason Ho em mais uma disputa fraca de ondas em Pipeline. Na metade dos 35 minutos da bateria, o placar estava apenas 1,57 a 1,24 para Adriano.

Medina entregando o troféu de campeão mundial para Adriano de Souza (Foto: Kirstin Scholtz - WSL)
Medina entregando o troféu de campeão mundial para Adriano de Souza (Foto: Kirstin Scholtz – WSL)

DECISÃO DO TÍTULO – O tempo ia passando e nada de entrar ondas. Quando chegou uma série, Mineirinho vem na da frente e pega um tubo no Backdoor que valeu nota 4,00, enquanto Mason Ho tira 3,83 na onda de trás. Aí os dois travam uma batalha na remada para ver quem chega primeiro no outside para ficar com a prioridade de escolha da próxima onda e Adriano venceu. Só que ele pega uma que fecha rápido e perde a prioridade. Mason desce na maior onda da bateria, mas cai no drop e ainda volta com a prioridade, precisando de pouco pra vencer, 1,38 apenas nos 10 minutos finais da bateria.

Faltando 6 minutos para o término, Adriano pega uma esquerda em Pipeline e faz uma série de quatro manobras com batidas e rasgadas jogando muita água para trocar o 1,20 da sua segunda nota computada por 2,83. Com ela, aumenta para 3,01 a vantagem sobre o havaiano. Mason arrisca para o Backdoor, mas o tubo não rolou e Mineirinho ficou com a prioridade nos 4 minutos finais da bateria. O havaiano pega outra direita fraca e o brasileiro entra numa maior já dentro do tubo, que fecha a saída. Mas, Mineirinho volta rápido e mantém a prioridade. O tempo foi passando, a torcida na areia já gritava “é campeão” no último minuto e o título mundial foi finalmente anunciado para Adriano de Souza.

“No meio do ano, eu achei que o Mick (Fanning) merecia o título mundial mais do que eu”, disse Adriano de Souza, talvez pelo ataque do tubarão no australiano em plena final da etapa de Jeffreys Bay, na África do Sul. “Ele é muito forte e ter um tricampeão lutando comigo pelo meu primeiro título mundial não foi fácil. Eu quero dar os melhores votos para o Mick e sua mãe (o irmão mais velho do australiano faleceu quarta-feira na Austrália), mas acho que o dia da minha vida chegou. É um sonho também ser campeão do Pipe Masters, como o Jamie (O´Brien), o Kelly (Slater), o Bede Durbidge, entre tantos nomes que estão passando pela minha cabeça. Não tenho palavras para descrever como estou me sentindo agora”.

Adriano de Souza (Foto: Masurel - WSL)
Adriano de Souza (Foto: Masurel – WSL)

MEDINA FORA DA BRIGA – O último dia do Samsung Galaxy WSL Championship Tour 2015 começou com três concorrentes ao título mundial, Mick Fanning tentando o quarto dele, Gabriel Medina buscando o bicampeonato e Adriano de Souza o primeiro da sua carreira de 10 anos representando o Brasil na divisão de elite do esporte. Medina fez a parte dele pegando um tubaço e mandando um aéreo reverse para fechar a onda que abriu as quartas de final. A bateria marcou a despedida do campeão mundial de 2001, C. J. Hobgood, das competições, mas Medina ainda precisava que Fanning e Mineirinho perdessem suas baterias para continuar vivo na disputa do título com uma vitória no Billabong Pipe Masters.

A bateria do australiano era contra o recordista de títulos nos tubos de Pipeline, o onze vezes campeão mundial Kelly Slater, mas só que não apareceu nenhum para ele dessa vez. Mick Fanning ainda achou um no Backdoor para tirar nota 6,0 e vencer por 9,50 a 6,17 pontos, acabando com a chance do bicampeonato de Medina. No confronto seguinte, Adam Melling ganharia a vaga do taitiano Michel Bourez se passasse para as semifinais, mas o havaiano Mason Ho pegou o único tubo que entrou na bateria para ganhar por 8,03 a 4,53 pontos e a lista final dos top-34 para 2016 permaneceu com os mesmos nomes.

As condições do mar iam se deteriorando muito rapidamente com a força do vento e quase não entrou ondas na última quarta de final, justamente a do Adriano de Souza. O australiano Josh Kerr poderia confirmar o tetracampeonato para Mick Fanning, mas Mineirinho garantiu a vitória com o 3,5 que recebeu em sua última onda, fechando o placar mais baixo do dia em 5,50 a 4,43 pontos. Adriano adiou a decisão do título para as semifinais, quando encontrou o perigoso havaiano Mason Ho, da mesma equipe de Fanning e que já tinha tirado Filipe Toledo do campeonato.

Gabriel Medina (Foto: Masurel - WSL)
Gabriel Medina (Foto: Masurel – WSL)

CAMPEÃO DA TRÍPLICE COROA – A busca incessante pelas ondas marcou a participação brasileira nas semifinais que definiram o campeão mundial da temporada 2015 da World Surf League. Mick Fanning abriu a primeira bateria, que também decidia o título da Tríplice Coroa Havaiana, completando um tubo difícil que valeu nota 7,33. Enquanto pacientemente ele mantinha a prioridade de escolha da próxima onda, Medina corria atrás pegando quase todas que Fanning deixava passar.

Procurou tubos nas esquerdas de Pipeline, nas direitas do Backdoor, sem achar nada parecido com o do australiano, mas estava na disputa com notas 4,10 e 3,67. Fanning logo computou um 3,03 para se manter na frente com 10,36 pontos, então Medina usou sua arma mortal na esquerda que pegou no minuto final da bateria, um aéreo full rotation muito alto que arrancou nota 6,50 e a vitória por 11,33 pontos. Medina então se tornou o primeiro brasileiro a ser campeão da Tríplice Coroa Havaiana com a passagem para a final do Billabong Pipe Masters. Nas outras duas etapas, ele foi até as semifinais tanto em Haleiwa, como em Sunset Beach.

“Estou feliz por ser o primeiro brasileiro a vencer a Tríplice Coroa, que era, na verdade, o meu objetivo quando vim para o Havaí”, disse Gabriel Medina. “Este ano foi um pouco difícil para mim, quando eu perdi cedo nos quatro primeiros eventos. Aí todo mundo dizia que eu não tinha mais chance de disputar o título mundial, então estou feliz por chegar aqui ainda na briga até o último dia. A bateria com o Mick (Fanning) foi bem difícil, mas consegui a pontuação que eu precisava no último minuto e estou feliz em fazer outra final aqui em Pipeline. Estou feliz também porque o Adriano (de Souza) ganhou o seu primeiro título mundial e do Pipe Masters. Sei que ele vinha sonhando com isso há muito tempo e fez tudo que podia para conseguir, então mereceu”.

DESPEDIDAS DA ELITE – Gabriel Medina também viveu outro momento especial no último dia do Billabong Pipe Masters, nas quartas de final contra o norte-americano C. J. Hobgood. Foi sua segunda bateria na temporada que marcou a aposentadoria do seu oponente. A primeira foi na etapa de Trestles, em San Clemente, na Califórnia, quando o havaiano Fredrick Patacchia o derrotou com uma nota 10 e se despediu do Circuito Mundial após essa vitória no meio da competição. Agora foi o campeão mundial de 2001, de 36 anos de idade, 17 deles competindo nas melhores ondas do mundo contra os melhores surfistas do mundo.

“Eu passei 17 anos da minha vida não apenas com os melhores surfistas do mundo, mas com os melhores seres humanos”, destacou C. J. Hobgood. “Eu acho que o nível do surfe hoje não está apenas melhor do que quando comecei, mas 1.000 por cento mais alto, por isso estou feliz por sair do circuito. Eu quero agradecer a WSL por me dar a chance de falar agora e por me deixar fazer o que eu amo. Espero que tudo fique cada vez melhor e melhor, porque estarei em casa assistindo e vou ser exigente. Quero agradecer a todos vocês, estou feliz por começar a trabalhar com a Salty Crew agora, muito obrigado, amo vocês”.

Foto: Kirstin Scholtz - WSL
Foto: Kirstin Scholtz – WSL

Adriano de Souza agora registra o seu nome na Galeria dos Campeões Mundiais, assim como a havaiana Carissa Moore, que conquistou o terceiro dela no início do mês na ilha de Maui, também no Havaí. O CEO da World Surf League, Paul Speaker, falou sobre o encerramento emocionante da temporada 2015 nesta quinta-feira na ilha de Oahu.

“Dezembro de 2015 foi, talvez, o melhor mês da história do surfe profissional. O Billabong Pipe Masters alcançou a maior audiência ao vivo da história do esporte e nós somos muito gratos aos atletas, fãs e nossos parceiros que fizeram esta temporada para ser lembrada para sempre. Nossos parabéns vão para o Adriano de Souza com sua performance incrível em Pipeline para vencer seu primeiro título mundial, bem como o do Pipe Masters, e ao Gabriel Medina pelo primeiro título do Brasil na Vans Triple Crown of Surfing. Nós também gostaríamos de externar nossas mais profundas condolências à família Fanning pela perda trágica do seu irmão, desejando ainda para Bede Durbidge e Owen Wright, suas famílias, uma recuperação completa das graves lesões que sofreram aqui em Pipeline”.

SELEÇÃO BRASILEIRA 2016 – Os melhores surfistas do mundo voltam em 2016 para a abertura da temporada no início de março na Gold Coast, em Queensland, na Austrália. No ano que vem, a “seleção brasileira” que dominou 2015 com os títulos de Mineirinho e Medina e ainda o potiguar Italo Ferreira sendo premiado como o “Rookie of the Year”, estreante do ano, terá três reforços classificados pelo WSL Qualifying Series, Caio Ibelli que foi o campeão do ranking, o também paulista Alex Ribeiro e o catarinense Alejo Muniz, que volta à elite depois de 1 ano fora. Agora serão dez brasileiros entre os top-34 da World Surf League, contando com os sete desse ano, os campeões mundiais Adriano de Souza e Gabriel Medina, Filipe Toledo, Italo Ferreira, Wiggolly Dantas, Jadson André e Miguel Pupo.

Nesse ano, o Brasil mostrou e comprovou definitivamente ao mundo ser uma das maiores potências do esporte, junto com a Austrália e Estados Unidos. Os brasileiros decidiram os títulos em incríveis nove das onze etapas do Samsung Galaxy WSL Championship Tour 2015, ganhando seis delas com duas finais 100% verde-amarelas seguidas fechando a temporada. Ela já começou com três brasileiros invadindo as semifinais na Gold Coast. Adriano de Souza e Miguel Pupo perderam e dividiram o terceiro lugar, mas Filipe Toledo festejou a sua primeira das três vitórias no ano derrotando o australiano Julian Wilson com seus aéreos mortais.

Gabriel Medina (Foto: Masurel - WSL)
Gabriel Medina (Foto: Masurel – WSL)

RETROSPECTIVA 2015 – Na etapa seguinte, Adriano de Souza quase consegue sua segunda vitória no tradicional Rip Curl Pro Bells Beach, perdendo só no desempate para Mick Fanning pela maior nota da bateria. Mas, Mineirinho foi até a final de novo nas grandes ondas de Margaret River e conquistou o título disputado com o havaiano John John Florence, para assumir a ponta do ranking na última prova da perna australiana da World Surf League.

No Brasil, Filipe Toledo brilhou de novo com seus aéreos notas 10 em mais uma vitória espetacular por 19,87 pontos de 20 possíveis no Oi Rio Pro contra outro australiano, Bede Durbidge, com uma multidão torcendo para a sensação do surfe brasileiro no Postinho da Barra da Tijuca. Adriano de Souza continuou com a lycra amarela de número 1 do Jeep Leaderboard por mais quatro etapas. Nas duas encerradas com finais australianas nas Ilhas Fiji e na África do Sul, que não teve vencedor por ter sido cancelada após o ataque do tubarão em Fanning. Na dos tubos de Teahupoo, onde o francês Jeremy Flores impediu o bicampeonato de Gabriel Medina no Billabong Pro Tahiti. E no Hurley Pro Trestles, quando Mineirinho perdeu sua segunda final para Mick Fanning e também a liderança do ranking nos Estados Unidos.

O australiano competiu com a lycra amarela do Jeep Leaderboard até a semifinal contra Gabriel Medina no Havaí e em 2016 ela voltará a ser vestida por Adriano de Souza na abertura da temporada na Austrália. Depois da vitória de Mick Fanning na Califórnia, os brasileiros dominaram as últimas etapas do ano. Gabriel Medina entrou na briga do título mundial ao vencer o Quiksilver Pro France pela segunda vez. Em Portugal, o Moche Rip Curl Pro foi encerrado com uma final brasileira vencida por Filipe Toledo contra o potiguar Italo Ferreira. E o fato se repetiu agora na última etapa, com Mineirinho sendo coroado como o Pipe Masters de 2015 contra Gabriel Medina no Havaí.

RESULTADOS DE ADRIANO DE SOUZA NO SAMSUNG GALAXY WSL TOUR 2015:

1.a: 3.o lugar no Quiksilver Pro Gold Coast (AUS) perdendo para Filipe Toledo nas semifinais

2.a: Vice-campeão no Rip Curl Pro Bells Beach (AUS) perdendo no desempate para Mick Fanning

3.a: Campeão no Drug Aware Pro Margaret River (AUS) derrotando John John Florence na final

4.a: 13.o lugar no Oi Rio Pro (BRA) perdendo para Ricardo Christie (NZL) na terceira fase

5.a: 13.o lugar no Fiji Pro (FJI) perdendo para Dane Reynolds (EUA) na terceira fase

6.a: 5.o lugar no J-Bay Open (AFR) perdendo para Julian Wilson (AUS) nas quartas de final

7.a: 13.o lugar no Billabong Pro Teahupoo (TAH) perdendo para Bruno Santos na terceira fase

8.a: Vice-campeão do Hurley Pro Trestles (EUA) perdendo para Mick Fanning na final

9.a: 3.o lugar no Quiksilver Pro France na semifinal contra o campeão da etapa, Gabriel Medina

10.a: 13.o lugar no Moche Rip Curl Pro Portugal perdendo para Vasco Ribeiro (PRT) no round 3

11.a: Campeão do Billabong Pipe Masters na final contra Gabriel Medina nos tubos de Pipeline

SOBRE A WORLD SURF LEAGUE – A missão da Liga Mundial de Surf é simples: inspirar uma mudança positiva para o surf, nossos fãs, e para o meio ambiente. Anteriormente denominada Association of Surfing Professionals, a WSL tem promovido os principais campeonatos de surf desde 1976, decidindo os campeões mundiais no Samsung Galaxy WSL Championship Tour masculino e feminino, o Big Wave Tour, o Qualifying Series, o Junior, o Longboard e produzindo eventos como o WSL Big Wave Awards. A WSL possui um profundo apreço pelo passado do esporte, promovendo ao mesmo tempo o desenvolvimento, inovação e desempenho no mais alto nível. Nós colocamos os melhores surfistas do mundo nas melhores ondas do mundo.

Exibindo o melhor do surf em sua plataforma digital através da www.worldsurfleague.com, a WSL tem energizado sua legião de fãs apaixonados com milhões de novos fãs em todo o mundo, todos sintonizados para acompanhar as grandes estrelas do surf mundial, como Kelly Slater, Filipe Toledo, Gabriel Medina, Makua Rothman, Grant “Twiggy” Baker, Greg Long, Stephanie Gilmore, John John Florence, Carissa Moore, entre outros, competindo no ambiente mais dinâmico e imprevisível de todos os esportes.

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João Carvalho – WSL South America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com

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FINAL BRASILEIRA DO BILLABONG PIPE MASTERS:

Campeão: Adriano de Souza (BRA) por 14,07 pontos (notas 7,67+6,40) – US$ 100.000 e 10.000 pontos

Vice-campeão: Gabriel Medina (BRA) com 8,50 pontos (4,50+4,00) – US$ 40.000 e 8.000 pontos

SEMIFINAIS – 3.o lugar com 6.500 pontos e US$ 20.000 de prêmio:

1.a: Gabriel Medina (BRA) 11.33 x 10.36 Mick Fanning (AUS)

2.a: Adriano de Souza (BRA) 6.83 x 3.83 Mason Ho (HAV)

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com 5.200 pontos e US$ 15.000:

1.a: Gabriel Medina (BRA) 11.67 x 4.67 C. J. Hobgood (EUA)

2.a: Mick Fanning (AUS) 9.50 x 6.17 Kelly Slater (EUA)

3.a: Mason Ho (HAV) 8.03 x 4.53 Adam Melling (AUS)

4.a: Adriano de Souza (BRA) 5.50 x 4.43 Josh Kerr (AUS)

QUINTA FASE – Vitória=Quartas de Final / Derrota=9.o lugar com 4.000 pontos e US$ 12.750:

———–baterias que fecharam a quarta-feira:

1.a: C. J. Hobgood (EUA) 13.34 x 9.76 John John Florence (HAV)

2.a: Kelly Slater (EUA) 17.07 x 9.77 Keanu Asing (HAV)

3.a: Adam Melling (AUS) 5.17 x 4.20 Joel Parkinson (AUS)

———–bateria que abriu a quinta-feira:

4.a: Josh Kerr (AUS) 13.83 x 7.73 Jeremy Flores (FRA)

TOP-22 DO JEEP LEADERBOARD DA WORLD SURF LEAGUE – 9 melhores resultados nas 11 etapas:

Campeão mundial: Adriano de Souza (BRA), 28 anos – 57.700 pontos

Vice-campeão: Mick Fanning (AUS), 34 anos – 54.650

3.o: Gabriel Medina (BRA), 22 anos – 51.600

4.o: Filipe Toledo (BRA), 20 anos – 50.950

5.o: Owen Wright (AUS), 25 anos – 43.600

6.o: Julian Wilson (AUS), 27 anos – 42.700

7.o: Italo Ferreira (BRA), 21 anos – 41.600

8.o: Jeremy Flores (FRA), 27 anos – 41.200

9.o: Kelly Slater (EUA), 43 anos – 37.600

10: Nat Young (EUA), 24 anos – 33.200

11: Josh Kerr (AUS), 31 anos – 33.100

12: Bede Durbidge (AUS), 32 anos – 31.700

13: Joel Parkinson (AUS), 34 anos – 30.600

14: John John Florence (HAV), 23 anos – 28.700

15: Wiggolly Dantas (BRA), 26 anos – 26.850

16: Taj Burrow (AUS), 37 anos – 26.200

17: Kai Otton (AUS), 36 anos – 24.850

18: Matt Wilkinson (AUS), 27 anos – 23.750

19: Adrian Buchan (AUS), 33 anos – 22.700

20: Keanu Asing (HAV), 22 anos – 22.250

21: Michel Bourez (TAH), 30 anos – 19.950

21: Jadson André (BRA), 25 anos – 19.950

——-prováveis wildcards da WSL por contusão:

28: Jordy Smith (AFR), 27 anos – 15.200

33: Matt Banting (AUS), 21 anos – 10.500

——-saíram da elite dos top-34 em 2015:

23: Adam Melling (AUS), 30 anos – 18.950 pontos

23: C. J. Hobgood (EUA), 36 anos – 18.950

26: Sebastian Zietz (HAV), 27 anos – 16.750

29: Brett Simpson (EUA), 30 anos – 14.250

30: Glenn Hall (IRL), 34 anos – 11.750

31: Ricardo Christie (NZL), 26 anos – 11.700

32: Fredrick Patacchia (HAV), 34 anos – 11.500

36: Dusty Payne (HAV), 27 anos – 8.250

——-os dez classificados pelo QS 2015

1.o: Caio Ibelli (BRA), 22 anos – 30.000 pontos

2.o: Kolohe Andino (EUA), 21 anos – 28.500 e 25.o no CT

2.o: Jack Freestone (AUS), 23 anos – 28.500

4.o: Miguel Pupo (BRA), 24 anos – 26.100 e 27.o no CT

5.o: Filipe Toledo (BRA), 20 anos – 25.500 com vaga pelo CT

6.o: Alejo Muniz (BRA), 25 anos – 23.450

7.o: Kanoa Igarashi (EUA), 18 anos – 23.350

8.o: Alex Ribeiro (BRA), 26 anos – 22.550

9.o: Conner Coffin (EUA), 22 anos – 21.450

10.o: Davey Cathels (AUS), 24 anos – 21.300

10.o: Ryan Callinan (AUS), 23 anos – 21.300

 

 

 

 

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