Penúltima etapa do WSL Championship Tour começa nesta quinta-feira na África do Sul

By João Carvalho | 12 de julho de 2023 | noticias, principal

JEFFREYS BAY, Eastern Cape / África do Sul (Quarta-feira, 12 de julho de 2023) – O prazo da penúltima etapa do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT) 2023 começa nesta quinta-feira e vai até o dia 22 de julho na África do Sul. O atual campeão mundial, Filipe Toledo, volta a vestir a lycra amarela de número 1 do ranking no Corona Open J-Bay, como no ano passado. A primeira chamada para iniciar a competição, está marcada para as 7h30 da quinta-feira em Eastern Cape, 2h30 da madrugada no Brasil, e o evento será transmitido ao vivo pelos canais SporTV e pelo WorldSurfLeague.com.

A seleção brasileira da WSL está escalada com sete surfistas e Tatiana Weston-Webb defende o título do Corona Open J-Bay, conquistado no ano passado. Ela vai estrear na mesma bateria da surfista que derrotou na decisão de 2022, a bicampeã mundial Tyler Wright. Tatiana precisa de bons resultados nestas duas últimas etapas do CT 2023, para entrar no grupo das top-5 que vão disputar o título mundial no Rip Curl WSL Finals, em setembro nas ondas de Lower Trestles, em San Clemente, na Califórnia, Estados Unidos.

Tatiana Weston-Webb em Jeffreys Bay (Foto: Alan Van Gysen/World Surf League)

A outra adversária de Tatiana Weston-Webb na terceira bateria, é a francesa Johanne Defay. A primeira colocada avança direto para as quartas de final, mas as outras duas terão uma segunda chance de classificação na repescagem. A brasileira divide a sexta posição no ranking com a australiana Stephanie Gilmore, que ganhou seu oitavo título mundial no ano passado. A única chance para ambas entrarem no grupo das top-5 nesta etapa, é vencer o Corona Open J-Bay e a norte-americana Caitlin Simmers não passar nenhuma bateria na África do Sul.

No ranking masculino, três brasileiros estão entre os top-5 no momento, Filipe Toledo em primeiro lugar, João Chianca em quarto e Yago Dora em quinto. Filipe defende a liderança na etapa que foi bicampeão em 2017 e 2018, inovando a maneira de surfar as direitas tubulares de Jeffreys Bay, com a introdução das manobras aéreas. Filipe agora pode até confirmar sua vaga entre os top-5, para buscar o bicampeonato mundial no Rip Curl WSL Finals e a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

“Eu falo isso todos anos quando chego aqui, que estou muito feliz por estar de volta a J-Bay”, disse Filipe Toledo, na coletiva de imprensa realizada na quarta-feira na África do Sul. “J-Bay é um lugar especial para mim e estou me sentindo muito bem agora, mentalmente e profissionalmente. Estou ansioso em conseguir outro bom resultado, para já garantir essa vaga nos top-5 aqui”.

Filipe Toledo na coletiva de imprensa (Foto: Beatriz Ryder/World Surf League)

Depois do bicampeonato de Filipe Toledo em 2017 e 2018, uma final brasileira fechou o Corona Open J-Bay em 2019, com Gabriel Medina derrotando Italo Ferreira. Depois veio a pandemia e o evento retornou ao CT em 2022, com uma decisão australiana vencida por Ethan Ewing contra Jack Robinson. No ano passado, o brasileiro mais bem colocado foi Yago Dora, que perdeu por pouco para o campeão nas semifinais, 17,04 a 16,87 pontos.

Os dois acabaram de se enfrentar novamente na grande final do Vivo Rio Pro apresentado por Corona em Saquarema. Desta vez, o brasileiro festejou sua primeira vitória em etapas do CT com um aéreo nota 10 na Praia de Itaúna superlotada e assumiu a quinta posição no ranking. Com a vitória, Yago Dora acabou tirando a vaga de Gabriel Medina no grupo dos top-5, que se classificarão para decidir o título mundial de 2023 no Rip Curl WSL Finals.

Yago Dora vencendo o Vivo Rio Pro (Foto: Daniel Smorigo/World Surf League)

O tricampeão mundial Gabriel Medina caiu da quinta para a sétima colocação no ranking e já precisa chegar nas quartas de final do Corona Open J-Bay, para ultrapassar a pontuação atual do Yago Dora. O outro brasileiro entre os top-5 é João Chianca, o Chumbinho, que nunca competiu nas direitas de Jeffreys Bay. Caso três brasileiros terminem entre os cinco primeiros no ranking, após a última etapa no Taiti em agosto, as duas vagas para defender o país nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, serão decididas no Rip Curl WSL Finals.

SELEÇÃO BRASILEIRA ESCALADA – A seleção brasileira já está escalada para competir na África do Sul e João Chianca será o primeiro a estrear no Corona Open J-Bay. Ele está na primeira bateria com dois havaianos, Barron Mamiya e Seth Moniz. A vitória vale passagem direta para as oitavas de final e os perdedores terão que disputar a repescagem, quando começam os duelos homem a homem eliminatórios em Jeffreys Bay.

Chumbinho é o quarto colocado no ranking e o terceiro, Ethan Ewing, faz a sua primeira defesa do título da etapa sul-africana na segunda bateria, contra o brasileiro Caio Ibelli e o indonésio Rio Waida. Na terceira está o californiano Griffin Colapinto, que vai travar uma batalha fase a fase pela liderança do ranking com Filipe Toledo. O brasileiro recuperou a lycra amarela de número 1 da WSL no Vivo Rio Pro apresentado por Corona em Saquarema.

Filipe Toledo em J-Bay no ano passado (Foto: Beatriz Ryder/World Surf League)

Filipe Toledo estreia na quarta bateria, com o japonês Kanoa Igarashi e o convidado da África do Sul, Adin Masencamp. No confronto seguinte entra Yago Dora, com o australiano Connor O´Leary e o havaiano Ian Gentil. Depois, tem Italo Ferreira na sexta bateria, com o havaiano John John Florence e o australiano Callum Robson e Gabriel Medina fecha a participação brasileira na sétima e penúltima bateria da primeira fase. Os adversários do tricampeão mundial são o australiano Ryan Callinan e o sul-africano Matthew McGillivray.

O Corona Open J-Bay será realizado com patrocínios da Corona, Shiseido, YETI, Surfline, Ture Surf, Kouga Municipality e Sealand Gear. Todas as etapas do World Surf League Championship Tour 2023 são transmitidas ao vivo pelo SporTV e Globoplay e pelo WorldSurfLeague.com, Aplicativo e canal da WSL no YouTube.  

As longas direitas de Jeffreys Bay (Foto: Alan van Gysen/World Surf League)

BATERIAS DO CORONA OPEN J-BAY NA ÁFRICA DO SUL:

PRIMEIRA FASE – 1.o=Oitavas de Final / 2.o e 3.o=Repescagem:
1.a: João Chianca (BRA), Barron Mamiya (HAV), Seth Moniz (HAV)
2.a: Ethan Ewing (AUS), Caio Ibelli (BRA), Rio Waida (IND)
3.a: Griffin Colapinto (EUA), Liam O´Brien (AUS), Kelly Slater (EUA)
4.a: Filipe Toledo (BRA), Kanoa Igarashi (JPN), Adin Masencamp (AFR)
5.a: Yago Dora (BRA), Connor O´Leary (AUS), Ian Gentil (HAV)
6.a: John John Florence (HAV), Italo Ferreira (BRA), Callum Robson (AUS)
7.a: Gabriel Medina (BRA), Ryan Callinan (AUS), Matthew McGillivray (AFR)
8.a: Jack Robinson (AUS), Leonardo Fioravanti (ITA), Jordy Smith (AFR)

PRIMEIRA FASE – 1.a=Quartas de Final / 2.a e 3.a=Repescagem:
1.a: Molly Picklum (AUS), Caitlin Simmers (EUA), Gabriela Bryan (HAV)
2.a: Carissa Moore (HAV), Lakey Peterson (EUA), Sarah Baum (AFR)
3.a: Tyler Wright (AUS), Tatiana Weston-Webb (BRA), Johanne Defay (FRA)
4.a: Caroline Marks (EUA), Stephanie Gilmore (AUS), Bettylou Sakura Johnson (HAV)

RANKINGS DA WORLD SURF LEAGUE – 8 etapas:

TOP-10 DA CATEGORIA MASCULINA:
1.o: Filipe Toledo (BRA) – 44.980 pontos
2.o: Griffin Colapinto (EUA) – 44.220
3.o: Ethan Ewing (AUS) – 40.015
4.o: João Chianca (BRA) – 39.640
5.o: Yago Dora (BRA) – 32.120
6.o: John John Florence (HAV) – 30.970
7.o: Gabriel Medina (BRA) – 29.355
8.o: Jack Robinson (AUS) – 29.205
9.o: Leonardo Fioravanti (ITA) – 28.580
10.o: Ryan Callinan (AUS) – 28.495
——-outros brasileiros:
11.o: Italo Ferreira (RN) – 27.155 pontos
14.o: Caio Ibelli (SP) – 21.460

TOP-10 DA CATEGORIA FEMININA:
1.a: Carissa Moore (HAV) – 51.660 pontos
2.a: Tyler Wright (AUS) – 49.895
3.a: Caroline Marks (EUA) – 45.125
4.a: Molly Picklum (AUS) – 41.525
5.a: Caitlin Simmers (EUA) – 38.660
6.a: Stephanie Gilmore (AUS) – 31.625
6.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) – 31.625
8.a: Lakey Peterson (EUA) – 28.150
8.a: Gabriela Bryan (HAV) – 28.150
8.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) – 28.150

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João Carvalho – WSL Latin America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com

Gabriel Gontijo – WSL Latin America Communications – ggontijo@worldsurfleague.com


SOBRE A WORLD SURF LEAGUE: A World Surf League (WSL) promove as principais competições de surfe no planeta, coroando os campeões mundiais desde 1976, com os melhores surfistas do mundo se apresentando nas melhores ondas do mundo. A WSL é composta por uma divisão de Circuitos e Competições, que supervisiona e opera mais de 180 eventos globais a cada ano; pela WSL WaveCo, que produz as melhores ondas artificiais de alta performance; e pela WSL Studios, com produções independentes de conteúdos e projetos com e sem roteiros.

Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com


 

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