Só deu Austrália também no segundo QS 6000 do ano em Sydney
By João Carvalho | 6 de março de 2016 | noticias
O paulista Deivid Silva e o catarinense Tomas Hermes ficaram a um passo da decisão do título do Australian Open of Surfing, mas os donos da casa dominaram o alto do pódio em Sydney, como no outro QS 6000 encerrado domingo passado em Newcastle. Dion Atkinson fez as melhores apresentações do último dia nas ondas de Manly Beach e Nikki Van Dijk foi a campeã do Aussie Bodies Women´s Pro. O italiano Leonardo Fioravanti fez sua segunda final consecutiva na Austrália e assumiu a ponta na corrida pelas dez vagas do WSL Qualifying Series para a elite dos top-34 da World Surf League. Os brasileiros terminaram em terceiro lugar e Deivid Silva subiu para quinto no ranking das onze etapas completadas no domingo em Sydney.
Diferente de Newcastle, três brasileiros chegaram no domingo decisivo do Australian Open of Surfing. Deivid Silva ganhou bem o segundo confronto do dia, abrindo a bateria com nota 8,60 e somando o 6,67 da sua terceira onda para ganhar fácil do australiano Kalani Ball, por 15,27 a 7,10 pontos. No duelo seguinte, Dion Atkinson fez sua primeira grande apresentação do domingo contra o cearense Heitor Alves. Com a força nas manobras como principal característica, além de uma boa escolha de ondas, ninguém surfou melhor que o australiano no último dia em Manly Beach. Com notas 9,0 e 8,5 nas primeiras que pegou contra Heitor Alves, garantiu sua primeira vitória no domingo por 17,50 a 13,50 pontos.
O catarinense Tomas Hermes também dominou a bateria que fechou as quartas de final, mas não com tanta vantagem contra o taitiano Mihimana Braye, que sempre esteve com chance de virar o placar numa onda boa. O brasileiro liderou desde a nota 6,27 da primeira onda que completou e sacramentou a vitória com o 8,67 da sua melhor apresentação na bateria. Seu oponente começou com 5,83 e o máximo que conseguiu depois foi um 6,33, sendo derrotado por 14,94 e 12,16 pontos. Os eliminados nas quartas de final terminaram em quinto lugar no Australian Open of Surfing, marcando 2.650 pontos no ranking e recebendo 3.000 dólares de prêmio.
As semifinais começaram com uma bateria fraca de ondas, com poucas séries entrando em Manly Beach para Leonardo Fioravanti e Deivid Silva. Cada um só teve três chances de mostrar o seu surfe na briga pela primeira vaga na grande final do Australian Open of Surfing. O italiano pegou a melhor e acertou todas as manobras para arrancar a maior nota do dia. Três dos cinco juízes chegaram a dar nota máxima e a média ficou em 9,93. A maior do brasileiro foi 7,67 e Leonardo Fioravanti garantiu sua segunda final seguida na Austrália com o 5,83 da sua última onda, que fechou o placar em 15,76 a 14,17 pontos.
Na disputa seguinte entraram mais ondas, as séries ficaram mais constantes e Dion Atkinson brilhou de novo para tirar o último brasileiro da disputa do título do Australian Open. O australiano aumentou o seu próprio recorde de 17,50 pontos contra Heitor Alves nas quartas de final, para 17,74 com as notas 9,57 e 8,17 que somou na vitória sobre Tomas Hermes. O catarinense também surfou bem e totalizou 14,53 pontos, com ele e Deivid Silva conseguindo um bom terceiro lugar no QS 6000 de Sydney, que rendeu 3.550 pontos e um prêmio de 5.500 dólares. Os dois subiram bastante no ranking, com Deivid ingressando no G-10 em quinto lugar e Tomas ficando na porta de entrada, subindo para o 11.o lugar após as duas primeiras etapas importantes da temporada 2016 do WSL Qualifying Series.
Na grande final, Dion Atkinson usou uma tática de pegar qualquer onda que entrasse para ele e foi em onze para conseguir tirar notas 7,83 e 6,83 nas duas melhores. Já Leonardo Fioravanti escolheu ser mais seletivo e não achou nada, tendo que somar as notas 2,23 e 2,87 das duas primeiras que surfou. O prêmio máximo de 25.000 dólares e os 6.000 pontos da vitória no Australian Open of Surfing ficaram para Dion Atkinson, que passou a ser o terceiro colocado no ranking do WSL Qualifying Series. O italiano recebeu o seu segundo prêmio seguido de 12.000 dólares em outra decisão de título perdida na Austrália, mas é o novo líder na batalha pelas dez vagas para o CT neste início de temporada.
QS 6000 FEMININO – Na decisão feminina, Nikki Van Dijk surfou de forma incrível, escolheu boas ondas, não errou as manobras e festejou sua primeira vitória no ano somando notas 9,60 e 8,33 no maior placar do domingo em Manly Beach, 17,93 pontos de 20 possíveis. O resultado da bateria final do QS 6000 Aussie Bodies Women´s Pro também valia a liderança no ranking do WSL Qualifying Series e ela ficou com a australiana, que faturou 10.000 dólares pelo título em Sydney. A havaiana Malia Manuel só conseguiu 13,73 pontos nas suas duas melhores ondas e recebeu 5.000 dólares e 4.500 pontos pelo vice-campeonato, ficando em segundo na classificação geral das nove etapas completadas neste domingo na Austrália.
Em Sydney, a melhor sul-americana nas ondas de Manly Beach foi a equatoriana Dominic Barona. Ela já estreou despachando uma top do CT, a havaiana Alessa Quizon. Depois passou junto com outra estrela da elite da WSL, Tyler Wright, eliminando a outra australiana da bateria, Laura Macaulay. Em sua terceira participação, não conseguiu achar boas ondas e foi barrada na oitava de final contra a francesa Justine Dupont, ficando em nono lugar no Aussie Bodies Women´s Pro. A brasileira Silvana Lima e a peruana Sofia Mulanovich perderam na quarta fase e ficaram empatadas na 25.a colocação do QS 6000 de Sydney.
O QS 6000 Australian Open of Surfing e o Aussie Bodies Women´s Pro foram transmitidos ao vivo pelo www.worldsurfleague.com
SOBRE A WORLD SURF LEAGUE – A missão da World Surf League é simples: inspirar uma mudança positiva para o surf e nossos fãs. A WSL, nova sigla da antiga ASP (Association of Surfing Professionals), vem realizando os principais campeonatos de surf desde 1976, decidindo os campeões mundiais de cada temporada no Samsung Galaxy WSL Championship Tour, do Big Wave Tour, Longboard e Pro Junior, além das etapas do Qualifying Series, as regionais do Pro Junior e Longboard e outros eventos, como o Big Wave Awards. A WSL também vem resgatando a rica história do esporte, promovendo baterias entre estrelas do passado, unindo progressão, inovação e desempenho nos mais altos níveis de todos os tempos. A WSL quer os melhores surfistas do mundo nas melhores ondas do mundo.
Para acompanhar o melhor surf do mundo, é só acessar o www.worldsurfleague.com como milhares de fãs do mundo inteiro, para assistir ao vivo as maiores estrelas do esporte como Kelly Slater, Mick Fanning, Gabriel Medina, Filipe Toledo, Makua Rothman, Grant “Twiggy” baker, Greg Long, Stephanie Gilmore, John John Florence, Carissa Moore e tantos outros no campo de batalha mais dinâmico e imprevisível de todos os esportes.
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João Carvalho – WSL South America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com
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RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO QS 6000 DE SYDNEY NA AUSTRÁLIA:
FINAL DO AUSTRALIAN OPEN OF SURFING:
Campeão: Dion Atkinson (AUS) por 14,66 pontos (notas 7,83+6,83) – US$ 25.000 e 6.000 pontos
Vice-campeão: Leonardo Fioravanti (ITA) com 5,10 pontos (2,87+2,23) – US$ 12.000 e 4.500 pontos
SEMIFINAIS – 3.o lugar com 3.550 pontos e US$ 5.500 de prêmio:
1.a: Leonardo Fioravanti (ITA) 15,76 x 14,17 Deivid Silva (BRA)
2.a: Dion Atkinson (AUS) 17,74 x 14,53 Tomas Hermes (BRA)
QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com 2.650 pontos e US$ 3.000 de prêmio:
1.a: Leonardo Fioravanti (ITA) 15,50 x 12,83 Cooper Chapman (AUS)
2.a: Deivid Silva (BRA) 15,27 x 7,10 Kalani Ball (AUS)
3.a: Dion Atkinson (AUS) 17,50 x 13,50 Heitor Alves (BRA)
4.a: Tomas Hermes (BRA) 14,94 x 12,16 Mihimana Braye (TAH)
FINAL DO AUSSIE BODIES WOMEN´S PRO:
Campeã: Nikki Van Dijk (AUS) por 17,93 pontos (notas 9,60+833) – US$ 10.000 e 6.000 pontos
Vice-campeã: Malia Manuel (HAV) com 13,73 pontos (7,13+6,60) – US$ 5.000 e 4.500 pontos
SEMIFINAIS – 3.o lugar com 3.550 pontos e US$ 2.500 de prêmio:
1.a: Malia Manuel (HAV) 14,83 x 12,07 Justine Dupont (FRA)
2.a: Nikki Van Dijk (AUS) 15,94 x 15,43 Laura Enever (AUS)
QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com 2.650 pontos e US$ 1.750 de prêmio:
1.a: Malia Manuel (HAV) 16,03 x 8,56 Bronte Macaulay (AUS)
2.a: Justine Dupont (FRA) 13,87 x 13,76 Tyler Wright (AUS)
3.a: Laura Enever (AUS) 15,43 x 12,17 Pauline Ado (FRA)
4.a: Nikki Van Dijk (AUS) 14,50 x 13,87 Georgia Fish (AUS)
G-10 DO WSL QUALIFYING SERIES 2016 – 11 etapas:
1.o: Leonardo Fioravanti (ITA) – 9.330 pontos
2.o: Matt Wilkinson (AUS) – 7.550
3.o: Dion Atkinson (AUS) – 7.390
4.o: Patrick Gudauskas (EUA) – 5.675
5.o: Deivid Silva (BRA) – 5.100
6.o: Joshua Moniz (HAV) – 4.690
7.o: Cooper Chapman (AUS) – 4.670
8.o: Joan Duru (FRA) – 4.480
9.o: Connor O´Leary (AUS) – 4.345
10: Mihimana Braye (TAH) – 4.175
——–próximos sul-americanos até 100:
11: Tomas Hermes (BRA) – 3.950 pontos
12: Marco Giorgi (URU) – 3.710
18: Marco Fernandez (BRA) – 2.900
22: Heitor Alves (BRA) – 2.650
23: Jessé Mendes (BRA) – 2.600
26: Hizunomê Bettero (BRA) – 2.560
38: Lucas Silveira (BRA) – 2.110
41: Bino Lopes (BRA) – 1.940
42: Robson Santos (BRA) – 1.920
47: Miguel Tudela (PER) – 1.800
50: Santiago Muniz (ARG) – 1.750
57: Yago Dora (BRA) – 1.650
62: Victor Bernardo (BRA) – 1.600
66: Yuri Gonçalves (BRA) – 1.470
69: Thiago Camarão (BRA) – 1.450
76: Luel Felipe (BRA) – 1.350
77: Rafael Teixeira (BRA) – 1.325
91: Ian Gouveia (BRA) – 1.120
G-6 DO WSL QUALIFYING SERIES – 9 etapas:
1.a: Nikki Van Dijk (AUS) – 8.650 pontos
2.a: Malia Manuel (HAV) – 8.050
3.a: Sally Fitzgibbons (AUS) – 6.000
3.a: Justine Dupont (FRA) – 6.000
5.a: Philippa Anderson (AUS) – 4.900
6.a: Holly Wawn (AUS) – 4.680
——–sul-americanas no ranking 2016:
33: Dominic Barona (EQU) – 2.200 pontos
44: Silvana Lima (BRA) – 1.750
71: Sofia Mulanovich (PER) – 1.085
78: Jessica Anderson (CHL) – 996
81: Leilani Aguirre (PER) – 973
85: Lorena Fica (CHL) – 866
90: Melanie Giunta (PER) – 755
91: Karol Ribeiro (BRA) – 740
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