Outerknown Tahiti Pro decide as últimas vagas para o Rip Curl WSL Finals
By WSL Latin America | 9 de agosto de 2022 | noticias, principal
TEAHUPO´O, Taiti, Polinésia Francesa (Terça-feira, 9 de agosto) – O Outerknown Tahiti Pro vai definir as seis últimas vagas para a decisão dos títulos mundiais de 2022 no Rip Curl WSL Finals em Trestles, em setembro na Califórnia. Filipe Toledo, Jack Robinson, Carissa Moore e Johanne Defay, já garantiram seus nomes entre os top-5 e as top-5 nos rankings das dez etapas do World Surf League (WSL) Championship Tour. A primeira chamada para começar o desafio nos tubos de Teahupo´o, será às 7h15 desta quinta-feira no Taiti, 14h15 no Brasil, e o evento será transmitido ao vivo pelo Globoplay e pelo WorldSurfLeague.com.
Surfistas da “seleção brasileira” que disputaram os títulos mundiais de 2021 na estreia do formato mata-mata do Rip Curl WSL Finals, estão entre os top-5 do ranking que vão defender suas classificações no Outerknown Tahiti Pro. O campeão olímpico Italo Ferreira ocupa a quarta posição e vai competir na primeira bateria, com o sul-africano Matthew McGillivray e outro brasileiro, Yago Dora. Quem vencer, avança direto para as oitavas de final, mas os perdedores têm uma segunda chance nos duelos homem-a-homem da repescagem.
A vice-campeã mundial de 2021, Tatiana Weston-Webb, está em terceiro no ranking e é a única que ganhou duas etapas este ano, em Portugal e na África do Sul. Ela foi escalada na quarta e última bateria da primeira fase, com as norte-americanas Lakey Peterson que está em sexto lugar e Courtney Conlogue, já fora da briga por vagas nas top-5. Tanto Tatiana, como Italo, confirmam seus nomes no Rip Curl WSL Finals nas semifinais do Outerknown Tahiti Pro.
No entanto, uma combinação de resultados pode garantir suas classificações até antes disso. As participantes desta última etapa do CT 2022 nunca competiram nos temidos tubos de Teahupo´o, pois o último evento feminino da WSL no Taiti, aconteceu 13 anos atrás. Se Tatiana vencer sua primeira bateria e passar direto para as quartas de final, a quarta colocada no ranking, Stephanie Gilmore, terá que chegar nas semifinais para ultrapassa-la, a quinta, Brisa Hennessy, precisará chegar na final e Lakey Peterson vencer o campeonato. Se a brasileira passar mais uma, já garante nas semifinais a vaga no Rip Curl WSL Finals.
O potiguar Italo Ferreira, campeão mundial de 2019 e terceiro no ranking de 2021 dominado pelo Brasil, com Gabriel Medina conquistando o tricampeonato na melhor de três com Filipe Toledo, chega no Taiti ameaçado por três surfistas. O quinto colocado no ranking, Griffin Colapinto, já precisa chegar nas oitavas de final para ultrapassa-lo, o sexto, Kanoa Igarashi, consegue isso nas semifinais e o sétimo, Callum Robson, só se vencer o Outerknown Tahiti Pro.
Se Italo vencer sua primeira bateria, ou passar pela repescagem, já obriga Colapinto a chegar nas semifinais, Igarashi na grande final e tira Robson da briga. Se for para as quartas de final, o campeão olímpico só perderá sua vaga nos top-5 se Colapinto for o vice-campeão e Igarashi vencer o campeonato. Os irmãos Pupo têm chances matemáticas, mas Miguel e Samuel já necessitam da vitória em Teahupo´o. Além disso, se Colapinto passar uma bateria já tira o Samuca da briga e ele e Igarashi eliminam o Miguel nas quartas de final.
Na mesma situação do Miguel Pupo, está o australiano Connor O´Leary, pois os dois dividem a nona posição no ranking. A etapa do Taiti não foi realizada em 2020 e 2021 por causa da pandemia do Covid-19 e retorna agora para fechar os rankings do CT 2022 em uma das ondas mais perigosas do mundo. Será um bom teste para todos, especialmente para as mulheres, já que Teahupo´o será o palco do surfe nas Olimpíadas da França de 2024.
AUSÊNCIAS – Os campeões mundiais Gabriel Medina e John John Florence seguem se recuperando de lesões e não irão competir no Outerknown Tahiti Pro. O californiano Kolohe Andino também cancelou sua participação. Entrarão em suas vagas, o catarinense Yago Dora substituindo o tricampeão mundial na “seleção brasileira”, o australiano Nathan Hedge e o taitiano Michel Bourez. Outro participante do Taiti será Kauli Vaast, vencedor da triagem realizada no domingo em Teahupo´o.
Yago Dora foi escalado junto com Italo Ferreira na primeira bateria, Kauli Vaast entra na segunda, Michel Bourez na terceira e o veterano Nathan Hedge na quarta, encabeçada pelo líder do ranking 2022 e vice-campeão mundial de 2021, Filipe Toledo. O onze vezes campeão mundial, Kelly Slater, completa este confronto. Na disputa seguinte, estreia o mais experiente da “seleção brasileira”, Jadson André, com Griffin Colapinto (EUA) e Jordy Smith (AFR).
Depois, tem Caio Ibelli na sexta bateria com Kanoa Igarashi (JPN) e Jackson Baker (AUS), Samuel Pupo na sétima com Callum Robson (AUS) e Seth Moniz (HAV) e Miguel Pupo fechando a primeira fase com Connor O´Leary (AUS) e Jake Marshall (EUA). Esta rodada de apresentação dos melhores surfistas não é eliminatória. Os vencedores das baterias avançam direto para as oitavas de final, mas os perdedores têm uma segunda chance de classificação na repescagem.
TRANSMISSÃO AO VIVO – A janela do Outerknown Tahiti Pro abre nesta quinta-feira (dia 11) e vai até 21 de agosto. O evento será transmitido ao vivo pelo WorldSurfLeague.com, no Canal da WSL no Youtube, no Aplicativo da WSL e no Brasil também pelo Globoplay e Sportv. Esta décima etapa do WSL Championship Tour será realizada com patrocínios da Outerknown, Tahiti Tourism, Corona, Pura Vida, Red Bull, Oakley, Hydro Flask, Expedia, True Surf, Surfline, Polynesia 1, Vini e Air Tahiti Nui.
COVID-19 – A saúde e segurança dos atletas, staff e da comunidade local, são de extrema importância para a World Surf League, que trabalha em estreita colaboração com as autoridades de saúde locais, para implementar um robusto protocolo de segurança para todos, em relação ao Covid-19.
PRIMEIRA FASE DO OUTERKNOWN TAHITI PRO:
CATEGORIA MASCULINA – 1.o=Oitavas de Final / 2.o e 3.o=Segunda Fase:
1.a: Italo Ferreira (BRA), Matthew McGillivray (AFR), Yago Dora (BRA)
2.a: Ethan Ewing (AUS), Barron Mamiya (HAV), Kauli Vaast (FRA)
3.a: Jack Robinson (AUS), Nat Young (EUA), Michel Bourez (FRA)
4.a: Filipe Toledo (BRA), Kelly Slater (EUA), Nathan Hedge (AUS)
5.a: Griffin Colapinto (EUA), Jordy Smith (AFR), Jadson André (BRA)
6.a: Kanoa Igarashi (JPN), Caio Ibelli (BRA), Jackson Baker (AUS)
7.a: Callum Robson (AUS), Samuel Pupo (BRA), Seth Moniz (HAV)
8.a: Miguel Pupo (BRA), Connor O´Leary (AUS), Jake Marshall (EUA)
CATEGORIA FEMININA – 1.a=Quartas de Final / 2.a e 3.a=Segunda Fase:
1.a: Stephanie Gilmore (AUS), Brisa Hennessy (CRI), Isabella Nichols (AUS)
2.a: Carissa Moore (HAV), Gabriela Bryan (HAV), Vahine Fierro (FRA)
3.a: Johanne Defay (FRA), Tyler Wright (AUS), Caroline Marks (EUA)
4.a: Tatiana Weston-Webb (BRA), Lakey Peterson (EUA), Courtney Conlogue (EUA)
TOP-10 DO WORLD SURF LEAGUE 2022 – 9 etapas:
1.o: Filipe Toledo (BRA) – 53.360 pontos
2.o: Jack Robinson (AUS) – 48.025
3.o: Ethan Ewing (AUS) – 40.970
4.o: Italo Ferreira (BRA) – 39.130
5.o: Griffin Colapinto (EUA) – 36.800
6.o: Kanoa Igarashi (JPN) – 35.525
7.o: Callum Robson (AUS) – 31.900
8.o: John John Florence (HAV) – 30.685
9.o: Miguel Pupo (BRA) – 30.185
9.o: Connor O´Leary (AUS) – 30.185
——–outros brasileiros:
11: Samuel Pupo (BRA) – 29.910 pontos
12: Caio Ibelli (BRA) – 28.110
22: Jadson André (BRA) – 18.035
23: Yago Dora (BRA) – 17.880
24: Gabriel Medina (BRA) – 15.890
RANKING WORLD SURF LEAGUE 2022 – 9 etapas:
1.a: Carissa Moore (HAV) – 52.925 pontos
2.a: Johanne Defay (FRA) – 47.610
3.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) – 42.610
4.a: Stephanie Gilmore (AUS) – 41.625
5.a: Brisa Hennessy (CRI) – 40.285
6.a: Lakey Peterson (EUA) – 39.005
7.a: Tyler Wright (AUS) – 36.460
8.a: Gabriela Bryan (HAV) – 35.155
9.a: Isabella Nichols (AUS) – 34.675
10.a: Courtney Conlogue (EUA) – 32.100
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João Carvalho – WSL Latin America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com
Gabriel Gontijo – WSL Latin America Communications – ggontijo@worldsurfleague.com
SOBRE A WSL: A World Surf League (WSL) promove as principais competições de surfe no planeta, coroando os campeões mundiais desde 1976, com os melhores surfistas do mundo se apresentando nas melhores ondas do mundo. A WSL é composta por uma divisão de Circuitos e Competições, que supervisiona e opera mais de 180 eventos globais a cada ano; pela WSL WaveCo, que produz as melhores ondas artificiais de alta performance; e pela WSL Studios, com produções independentes de conteúdos e projetos com e sem roteiros.
Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com
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