Seleção brasileira da WSL escalada para o decisivo Western Australia Margaret River Pro

By João Carvalho | 8 de abril de 2024 | noticias, principal

MARGARET RIVER, Western Australia / Austrália (Segunda-feira, 8 de abril) – A seleção brasileira está escalada para estrear no Western Australia Margaret River Pro na Austrália. Esta quinta etapa do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT) 2024 vai determinar o corte na elite, de 34 para 22 surfistas na categoria masculina e de 17 para 10 na feminina. Serão computados apenas os 4 melhores resultados e todos os brasileiros vão precisar confirmar suas permanências nas ondas poderosas de Margaret River. O tricampeão mundial Gabriel Medina é um deles e venceu esta etapa no ano passado.

A primeira chamada para iniciar a competição, foi marcada para as 7h00 da quinta-feira na costa ocidental da Austrália, 20h00 da quarta-feira no fuso horário de Brasília, ao vivo pelo WorldSurfLeague.comMedina vai começar a defender o título do Western Australia Margaret River Pro na segunda bateria. Ele foi escalado junto com Deivid Silva e o australiano Jack Robinson, campeão desta etapa antes dele, em 2022. Os dois melhores avançam direto para a terceira fase, mas o último tem uma segunda chance na repescagem.

Gabriel Medina campeão em 2023 (Photo by Aaron Hughes/World Surf League)

Depois da única participação dupla do Brasil na primeira fase, tem outro campeão mundial na sétima bateria, Italo Ferreira, contra o japonês Kanoa Igarashi e o australiano Callum Robson. Na oitava, Caio Ibelli enfrenta o norte-americano campeão do Rip Curl Pro Bells Beach, Cole Houshmand, além de mais um australiano, Ryan Callinan. No confronto seguinte, entra Yago Dora com o californiano Crosby Colapinto e o português Frederico Morais. Na 11.a bateria está Samuel Pupo com o indonésio Rio Waida e o japonês Connor O´Leary. E na 12.a o seu irmão, Miguel Pupo, fecha a primeira fase com o australiano Liam O´Brien e o italiano Leonardo Fioravanti.

Se o Western Australia Margaret River Pro for iniciado pela categoria feminina, a seleção brasileira da WSL estreia na primeira bateria, com Luana Silva enfrentando a australiana Molly Picklum número 3 do ranking e a norte-americana Alyssa Spencer. Já a Tatiana Weston-Webb foi escalada na sexta e última bateria da primeira fase. Ela vai disputar as duas últimas vagas diretas para as oitavas de final, com a costa-ricense Brisa Hennessy e a australiana Isabella Nichols. Tatiana é a surfista da seleção brasileira mais bem colocada no ranking (7.o lugar) e também já venceu esta etapa em 2021, na dobradinha verde-amarela no alto do pódio com Filipe Toledo.

Tatiana Weston-Webb e Filipe Toledo campeões em 2021 (Foto: @WSL / Cait Miers)

CORTE NA ELITE – No entanto, Tatiana Weston-Webb ainda está ameaçada pelo corte na elite. Para confirmar sua permanência no grupo das top-10 que seguirão disputando o restante da temporada, já com vagas garantidas no CT 2025, Tatiana precisa chegar nas quartas de final, ou seja, passar duas baterias em Margaret River. Já Luana Silva ocupa a perigosa nona posição no ranking e oito surfistas têm chances de ultrapassá-la. Para não depender de outros resultados, confirma sua vaga se chegar na final.

No time masculino, apenas Yago Dora em 16.o lugar, Italo Ferreira em 18.o e Gabriel Medina em 20.o, estão entre os 22 primeiros do ranking que serão mantidos na elite. Também para não depender de resultados dos outros surfistas, eles garantem suas permanências se chegarem nas quartas de final, feito que só Medina Italo conseguiram esse ano e apenas uma vez nas quatro etapas disputadas. Os outros brasileiros estão abaixo da linha do corte na elite e vão precisar de bons resultados para entrarem na lista dos 22.

Miguel e Samuel Pupo em 2022 em Pipeline (Foto: Tony Heff/World Surf League)

O havaiano Ian Gentil é o 22.o colocado com 9.010 pontos no ranking. Os irmãos Samuel Miguel Pupo têm 7.310, assim como o australiano Jacob Willcox e o português Frederico Morais. Samuca está na frente deles nos critérios de desempate, com 3 vitórias em baterias e média de 11,94 pontos nas notas computadas. Miguel também tem 3 vitórias e média 11,33, enquanto os outros dois só ganharam 2 baterias e estão abaixo deles neste primeiro critério. Para superar a pontuação do Ian Gentil no ranking, os quatro precisam chegar nas oitavas de final, ou seja, passar duas baterias em Margaret River.

É a mesma situação do Caio Ibelli, 29.a colocado com 6.245 pontos. Já as chances do Deivid Silva são mais difíceis, é o 32.o do ranking e já necessita chegar nas semifinais, tendo ainda que torcer contra os que estão à sua frente. Para confirmar suas permanências sem depender de resultados de ninguém, SamuelMiguel Caio têm que chegar na grande final e o DVD vencer o Western Australia Margaret RiverJoão Chianca segue o tratamento do acidente sofrido no Havaí e desfalca a seleção brasileira mais uma vez. Chumbinho será substituído pelo australiano Reef Heazlewood em M-River.

As ondas de Main Break em Margaret River (Photo by Matt Dunbar/World Surf League)

TRANSMISSÃO AO VIVO – Todas as etapas do World Surf League Championship Tour 2024 podem ser assistidas ao vivo pelo Sportv e Globoplay, parceiros de mídia da WSL no Brasil. Neste ano, a transmissão em português pelos canais da WSL, pela primeira vez está sendo produzida no Brasil e também pelo WorldSurfLeague.com e Aplicativo e Canal da WSL no YouTube, pode ser acessada a transmissão em espanhol e em inglês.

Western Australia Margaret River Pro vai realizar a quinta etapa do World Surf League Championship Tour 2024 nos dias 11 a 21 de abril na Austrália com patrocínios da Tourism WA, Red Bull, Shiseido, YETI, Surfline, True Surf, Eventbrite, Apple Watch, Augusta Margaret River Shire, Healthway, Rusty, Bonsoy, GWM, Oakberry, Bailey Ladders, Boost Mobile, Coopers, Bond University, Bioglan, Weatherguard e Hydralyte.

PRIMEIRA FASE DO WESTERN AUSTRALIA MARGARET RIVER PRO:

CATEGORIA MASCULINA – 1.o e 2.o=Terceira Fase / 3.o=Repescagem:
1.a: Barron Mamiya (HAV), Imaikalani deVault (HAV), Eli Hanneman (HAV)
2.a: Jack Robinson (AUS), Gabriel Medina (BRA), Deivid Silva (BRA)
3.a: Jake Marshall (EUA), Ramzi Boukhiam (MAR), Kelly Slater (EUA)
4.a: John John Florence (HAV), Ian Gentil (HAV), George Pittar (AUS)
5.a: Ethan Ewing (AUS), Kade Matson (EUA), Reef Heazlewood (AUS)
6.a: Griffin Colapinto (EUA), Seth Moniz (HAV), Otis North (AUS)
7.a: Kanoa Igarashi (JPN), Italo Ferreira (BRA), Callum Robson (AUS)
8.a: Cole Houshmand (EUA), Ryan Callinan (AUS), Caio Ibelli (BRA)
9.a: Crosby Colapinto (EUA), Yago Dora (BRA), Frederico Morais (POR)
10: Jordy Smith (AFR), Matthew McGillivray (AFR), Jacob Willcox (AUS)
11: Rio Waida (IDN), Connor O´Leary (JPN), Samuel Pupo (BRA)
12: Liam O´Brien (AUS), Leonardo Fioravanti (ITA), Miguel Pupo (BRA)

CATEGORIA FEMININA – 1.a e 2.a=Oitavas de Final / 3.a=Repescagem:
1.a: Molly Picklum (AUS), Luana Silva (BRA), Alyssa Spencer (EUA)
2.a: Johanne Defay (FRA), Lakey Peterson (EUA), Sophie McCulloch (AUS)
3.a: Caitlin Simmers (EUA), Sawyer Lindblad (EUA), Bronte Macaulay (AUS)
4.a: Caroline Marks (EUA), Gabriela Bryan (HAV), India Robinson (AUS)
5.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV), Tyler Wright (AUS), Sally Fitzgibbons (AUS)
6.a: Brisa Hennessy (CRC), Tatiana Weston-Webb (BRA), Isabella Nichols (AUS)

RANKINGS DA WORLD SURF LEAGUE – após 4 etapas:

TOP-10 DO RANKING FEMININO:
1.a: Caitlin Simmers (EUA) – 27.355 pontos
2.a: Johanne Defay (FRA) – 27.290
3.a: Molly Picklum (AUS) – 23.020
4.a: Caroline Marks (EUA) – 21.660
5.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) – 21.240
6.a: Brisa Hennessy (CRC) – 19.300
7.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) – 18.185
8.a: Tyler Wright (AUS) – 15.630
9.a: Luana Silva (BRA) – 14.710 e 4 vitórias em baterias
10.a: Gabriela Bryan (HAV) – 14.710 e 2 vitórias

TOP-22 DO RANKING MASCULINO:
1.o: Griffin Colapinto (EUA) – 24.440 pontos
2.o: Ethan Ewing (AUS) – 20.610
3.o: John John Florence (HAV) – 17.195
4.o: Jake Marhsall (EUA) – 16.130
5.o: Jack Robinson (AUS) – 15.980 e 10 vitórias em baterias
6.o: Barron Mamiya (HAV) – 15.980 e 8 vitórias
7.o: Kanoa Igarashi (JPN) – 15.770
8.o: Cole Houshmand (EUA) – 14.915
9.o: Crosby Colapinto (EUA) – 14.055
10: Jordy Smith (AFR) – 13.490
11: Rio Waida (IDN) – 12.990
12: Liam O´Brien (AUS) – 12.715
13: Leonardo Fioravanti (ITA) – 12.150
14: Matthew McGillivray (AFR) – 12.065 e 5 vitórias em baterias
15: Connor O´Leary (JPN) – 12.065 e 4 vitórias
16: Yago Dora (BRA) – 11.290
17: Ryan Callinan (AUS) – 11.000
18: Italo Ferreira (BRA) – 10.725 e 4 vitórias e média 13,02 nas baterias
19: Imaikalani deVault (HAV) – 10.725 e 4 vitórias e média 9,28
20: Gabriel Medina (BRA) – 10.075
21: Ramzi Boukhiam (MAR) – 9.660
22: Ian Gentil (HAV) – 9.010
——-brasileiros fora dos top-22:
25.o: Samuel Pupo (SP) – 7.310 e 3 vitórias e média 11,94
26.o: Miguel Pupo (SP) – 7.310 e 3 vitórias e média 11,33
29.o: Caio Ibelli (SP) – 6.245
32.o: Deivid Silva (SP) – 4.255
34.o: João Chianca (RJ) – 1.060
35.o: Filipe Toledo (SP) – 265

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João Carvalho – WSL Latin America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com

Gabriel Gontijo – WSL Latin America Communications – ggontijo@worldsurfleague.com


SOBRE A WORLD SURF LEAGUE: A World Surf League (WSL) é a casa do surf competitivo no planeta, coroando campeões mundiais desde 1976, apresentando os melhores surfistas do mundo. A WSL supervisiona o cenário competitivo global do surf e estabelece o padrão para o desempenho de alta performance no ambiente mais dinâmico de todos os esportes. Com um firme compromisso com os seus valores, a WSL prioriza a proteção do oceano, a igualdade de gêneros e a rica herança do esporte, ao mesmo tempo que destaca a progressão e a inovação.Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com.


 

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