QS 1500 Rip Curl Pro Argentina abre o calendário da WSL South America

By João Carvalho | 21 de março de 2016 | noticias

O Rip Curl Pro Argentina vai abrir o calendário 2016 da WSL South America, promovendo o primeiro evento do Circuito Mundial no continente pelo quarto ano consecutivo. A etapa do QS 1500 começa nesta quarta-feira e vai até domingo em Mar del Plata, com surfistas de dez países já confirmados para disputar a premiação de 25.000 dólares, que será dividida entre os mais bem colocados, e os 1.500 pontos no ranking mundial do WSL Qualifying Series. Para os surfistas dos países da América do Sul, o resultado também vale 1.000 pontos no ranking 2016 da WL South America, que define o campeão sul-americano da temporada.

Robson Santos vencendo o Rip Curl Pro Argentina em Mar del Plata (Foto: Rodrigo Mairal)
Robson Santos vencendo o Rip Curl Pro Argentina em Mar del Plata (Foto: Rodrigo Mairal)

Neste ano já foram realizadas quatorze etapas do WSL Qualifying Series, mas apenas uma com status QS 1500 como a da Argentina, a primeira da história disputada em Israel, vencida pelo brasileiro Pedro Henrique, que passou a representar Portugal, onde mora há alguns anos. Entre os quase 100 surfistas já inscritos para competir em Mar del Plata, a maioria é do Brasil mais uma vez, porém a cada ano vem crescendo o número de participantes da própria Argentina. Outros países que também estarão representados nesta quarta edição do Rip Curl Pro Argentina são o Peru, Chile, Austrália, Estados Unidos, Havaí, África do Sul, Espanha e Costa Rica.

Os brasileiros têm dominado os pódios desde a volta do Circuito Mundial para a Argentina em 2013. As duas primeiras finais foram 100% verde-amarelas. O paranaense Jihad Kohdr ganhou a primeira edição do QS patrocinado pela Rip Curl em Mar del Plata. Depois, o título passou a ser emblemático, com o vencedor do evento terminando o ano como campeão sul-americano da temporada. Foi assim em 2014 com o hoje top da elite da World Surf League, Alex Ribeiro, e com o também paulista Robson Santos no ano passado, quando derrotou o norte-americano Nic Hdez na grande final.

Uma nova regra implantada pela World Surf League em 2015 valorizou a disputa pelos títulos regionais dos seus sete escritórios regionais no mundo. Os rankings passaram a computar os resultados das etapas com status QS 1000, QS 1500 e QS 3000, realizadas por cada escritório e o prêmio para o campeão é a garantia de participação nas principais provas do WSL Qualifying Series, as do QS 6000 e QS 10000, que são decisivas na briga pelas dez vagas para a elite dos top-34 que disputa o título mundial no Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour.

CAMPEÕES REGIONAIS – Antes, essas etapas mais importantes eram limitadas apenas aos top-34 da elite e aos surfistas que ficassem entre os 100 primeiros no ranking QS do ano anterior. O atual campeão sul-americano da WSL South America, Robson Santos, por exemplo, terminou na 114.a colocação no ranking mundial do ano passado e estaria fora do grupo, mas com o título regional garantiu sua vaga para disputar todas as etapas do QS 6000 e QS 10000 esse ano.

Podio do Rip Curl Pro Argentina 2015 (Foto: Rodrigo Mairal)
Podio do Rip Curl Pro Argentina 2015 (Foto: Rodrigo Mairal)

Os outros campeões regionais de 2015 que também ganharam este direito foram o australiano Dale Lovelock (185.o no ranking 2015 do QS) da WSL Australasia, o porto-riquenho Brian Toth (141.o) da WSL North America, o sul-africano David Van Zyl (191.o) da WSL Africa e o japonês Kaito Ohashi (137.o) da WSL Japan. Já o campeão da WSL Europe, o brasileiro Pedro Henrique que compete no Circuito Mundial representando Portugal, não precisou da vaga do título regional por ter terminado entre os top-100 do QS, em 43.o lugar no ranking. E o da WSL Hawaii foi John John Florence, que já é integrante da divisão de elite da World Surf League e, portanto, também tem participação garantida nos QS 6000 e QS 10000.

Quatro escritórios regionais já abriram os seus rankings de 2016. O jovem australiano Ethan Ewing lidera o da WSL Australasia. O luso-brasileiro Pedro Henrique começou a defender o título da WSL Europe com vitória no inédito QS 1500 de Israel. O norte-americano Taylor Clark está na frente na WSL North America e o havaiano Keoni Yan na WSL Hawaii. Já o ranking sul-americano da WSL South America será inaugurado nessa semana no QS 1500 Rip Curl Pro Argentina, que será transmitido ao vivo pelo www.worldsurfleague.com

SOBRE A WORLD SURF LEAGUE – A missão da Liga Mundial de Surf é simples: inspirar uma mudança positiva para o surf, nossos fãs, e para o meio ambiente. Anteriormente denominada Association of Surfing Professionals, a WSL tem promovido os principais campeonatos de surf desde 1976, decidindo os campeões mundiais no Samsung Galaxy WSL Championship Tour masculino e feminino, o Big Wave Tour, o Qualifying Series, o Junior, o Longboard e produzindo eventos como o WSL Big Wave Awards. A WSL possui um profundo apreço pelo passado do esporte, promovendo ao mesmo tempo o desenvolvimento, inovação e desempenho no mais alto nível. Nós colocamos os melhores surfistas do mundo nas melhores ondas do mundo.

Exibindo o melhor do surf em sua plataforma digital através da www.worldsurfleague.com, a WSL tem energizado sua legião de fãs apaixonados com milhões de novos fãs em todo o mundo, todos sintonizados para acompanhar as grandes estrelas do surf mundial, como Kelly Slater, Filipe Toledo, Gabriel Medina, Makua Rothman, Grant “Twiggy” Baker, Greg Long, Stephanie Gilmore, John John Florence, Carissa Moore, entre outros, competindo no ambiente mais dinâmico e imprevisível de todos os esportes.

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João Carvalho – WSL South America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com

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G-10 DO WSL QUALIFYING SERIES 2016 – 14 etapas:

1.o: Leonardo Fioravanti (ITA) – 9.330 pontos

2.o: Matt Wilkinson (AUS) – 7.550

3.o: Dion Atkinson (AUS) – 7.390

4.o Patrick Gudauskas (EUA) – 5.675

5.o: Deivid Silva (BRA) – 5.100

6.o: Joshua Moniz (HAV) – 4.690

7.o: Cooper Chapman (AUS) – 4.670

8.o: Mihimana Braye (TAH) – 4.575

9.o: Joan Duru (FRA) – 4.480

10: Connor O´Leary (AUS) – 4.345

11: Tomas Hermes (BRA) – 3.950

———–sul-americanos até 100:

12: Marco Giorgi (URU) – 3.710 pontos

19: Marco Fernandez (BRA) – 2.900

22: Heitor Alves (BRA) – 2.650

23: Jessé Mendes (BRA) – 2.600

27: Hizunomê Bettero (BRA) – 2.560

40: Lucas Silveira (BRA) – 2.110

43: Bino Lopes (BRA) – 1.940

44: Robson Santos (BRA) – 1.920

50: Miguel Tudela (PER) – 1.800

53: Santiago Muniz (ARG) – 1.750

61: Yago Dora (BRA) – 1.650

67: Victor Bernardo (BRA) – 1.600

71: Yuri Gonçalves (BRA) – 1.470

74: Thiago Camarão (BRA) – 1.450

81: Luel Felipe (BRA) – 1.350

84: Rafael Teixeira (BRA) – 1.325

 

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