Rip Curl WSL Finals aciona o “Yellow Alert” para decidir os títulos mundiais nesta segunda-feira

By WSL Latin America | 12 de setembro de 2021 | noticias, principal

LOWER TRESTLES, San Clemente, Califórnia (domingo, 12 de setembro) – A World Surf League acionou o “Yellow Alert” para o Rip Curl WSL Finals no domingo, anunciando que a decisão dos títulos mundiais de 2021 pode acontecer em 24 horas. A primeira chamada da segunda-feira será as 7h00 em San Clemente, na Califórnia, Estados Unidos, 11h00 no Brasil, com transmissão ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo Youtube e aplicativo da WSL.

A previsão das ondas está se confirmando e é promissora para que Lower Trestles apresente ótimas condições para os top-5 e as top-5 do ranking se enfrentarem nesta segunda-feira. Pela primeira vez em 45 anos de história, os campeões mundiais da temporada serão definidos no mesmo dia, com um formato especial de baterias mata-mata.

“A chamada está OFF hoje (domingo), não teremos competição, mas acionamos o Yellow Alert para o Rip Curl WSL Finals acontecer possivelmente amanhã (segunda-feira)”, disse a vice-presidente de circuitos e competições da World Surf League, Jessi Miley-Dyer. “Estava ansiosa em dar essa notícia e estou muito feliz. O Yellow Alert é o aviso, com 24 horas de antecedência, para todos ficarem preparados para um possível início do evento. Então, basicamente, estamos anunciando que é grande a probabilidade de a competição rolar amanhã”.

Os surfistas da seleção brasileira da WSL são os favoritos para conquistar o pentacampeonato no Rip Curl WSL Finals, com Gabriel Medina, Italo Ferreira e Filipe Toledo, liderando o ranking. E é grande a expectativa para Tatiana Weston-Webb conseguir um primeiro título do Brasil na categoria feminina. Com 25 anos de idade, ela é a mais jovem entre as cinco finalistas e foi a última a entrar no CT, em 2015, mesmo ano do campeão mundial Italo Ferreira.

Nascida em Porto Alegre, filha de uma ex-bodyboarder profissional e de um inglês, a gaúcha sempre morou no Havaí, onde aprendeu a surfar. Começou a competir como havaiana, mas decidiu passar a representar o Brasil quando o esporte entrou no ciclo olímpico. Em 2021, faz a melhor temporada da sua carreira, pela primeira vez terminando em segundo no ranking. A última brasileira a conseguir isso foi Silvana Lima, vice-campeã mundial em 2008 e 2009. Os melhores anos da Tatiana tinham sido 2016 e 2018, quando ficou em quarto lugar no ranking final da temporada.

Tatiana Weston-Webb e Filipe Toledo campeões em Margaret River (Foto: @WSL / Cait Miers)

MELHOR TEMPORADA – Agora em 2021, ela chegou na decisão do título em duas etapas da “perna australiana” do World Surf League Championship Tour. No Rip Curl Narrabeen Classic em Sidney, amargou sua sétima derrota em finais, para a vice-campeã mundial de 2019, Caroline Marks. Mas, já no evento seguinte, festejou sua segunda vitória no CT em alto estilo, derrotando a heptacampeã mundial Stephanie Gilmore no Boost Mobile Margaret River Pro, com uma dobradinha brasileira no pódio com Filipe Toledo na Austrália, como na única etapa que tinha vencido, no US Open de 2016.

Tatiana já havia começado bem a temporada, fazendo a segunda maior somatória do ano entre as mulheres, 18,20 pontos de 20 possíveis, nas oitavas de final do Maui Pro em Honolua Bay. Depois, venceu a primeira bateria feminina da história do CT em Pipeline, onde se jogou nos tubos e começou 2021 em terceiro lugar. Tati repetiu esse resultado no Jeep Surf Ranch Pro e computou no ranking, 69,4% dos pontos disputados nas sete etapas.

Tatiana Weston-Webb com sua lycra do Rip Curl WSL Finals (Foto: @WSL / Thiago Diz)

No total, Tatiana disputou 221 baterias e venceu 107, contra 29 surfistas diferentes em 60 etapas, completadas no México. Tem uma nota 10 na carreira, recebida num tubaço surfado em Hossegor, na primeira fase do Roxy Pro France de 2015, quando entrou no grupo das 17 melhores do mundo. As surfistas que ela mais venceu foram a norte-americana Sage Erickson e a havaiana Alessa Quizon, em 12 das 15 baterias que disputaram.  Já a que mais enfrentou no CT foi Sally Fitzgibbons, com quem brigou pela vice-liderança do ranking esse ano e tem 12 vitórias, contra 13 da australiana.

DECISÃO DOS TÍTULOS – Para conseguir o primeiro título mundial feminino do Brasil no Rip Curl WSL Finals, Tatiana Weston-Webb terá que se superar, pois suas quatro concorrentes têm vantagem sobre ela em confrontos diretos no CT.  A líder do ranking, Carissa Moore, ganhou 11 das 16 baterias que disputaram. Contra Sally Fitzgibbons, o placar está 13 a 12. A vitória sobre Stephanie Gilmore na final em Margaret River, foi a oitava da brasileira, contra dez da heptacampeã mundial. Já a disputa com Johanne Defay está mais acirrada, 9 a 8 para a francesa.

O caminho para o título mundial feminino no Rip Curl WSL Finals

Johanne Defay e Stephanie Gilmore vão abrir o Rip Curl WSL Finals em Lower Trestles. A segunda bateria será entre Conner Coffin e Morgan Cibilic. Quem passar, enfrenta Sally Fitzgibbons e Filipe Toledo. Os vencedores destes confrontos disputarão com Tatiana Weston-Webb e Italo Ferreira, as vagas para as decisões dos títulos mundiais de 2021 com Carissa Moore e Gabriel Medina, em uma melhor de três baterias.

TRANSMISSÃO AO VIVO – O Rip Curl WSL Finals fecha o World Surf League Championship Tour 2021 com o patrocínio da Rip Curl, Jeep, Red Bull, Super 73, Shiseido, Oakley, DraftKings, Michelob ULTRA, IKEA, Expedia, Sambazon, Flying Embers e Waterloo. A decisão dos títulos mundiais de 2021 acontecerá em um único dia, no que tiver as melhores ondas em Lower Trestles no período do evento, que será transmitido ao vivo pelo WorldSurfLeague.com e pelo YouTube e aplicativo da World Surf League e pelos canais da ESPN Brasil.

COVID-19 – A saúde e segurança dos atletas, do staff da WSL e da comunidade local, são de extrema importância para a World Surf League, que tem trabalhado em estreita colaboração com as autoridades locais, para implementar um robusto protocolo, com testes constantes de todos, mantendo distanciamento físico e com limitação de pessoas no local do evento.

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João Carvalho – jcarvalho@worldsurfleague.com

WSL Latin America Media Manager

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