Início do Corona Fiji Pro é adiado para aguardar por ondas melhores em Cloudbreak

By João Carvalho | 19 de agosto de 2024 | noticias, principal

CLOUDBREAK, Tavarua Island / FIJI (Segunda-feira, 19 de agosto) – O início do Corona Fiji Pro apresentado por Bonsoy foi adiado na abertura do prazo desta nona etapa do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT) 2024, que vai até 29 de agosto em Fiji. As ondas estavam pequenas na terça-feira e as previsões indicam que as condições ficarão melhores nos próximos dias em Cloudbreak. Em Fiji serão definidas as últimas vagas no grupo dos 5 homens e 5 mulheres que irão disputar os títulos mundiais da temporada no Lexus WSL Finals, em Trestles, na Califórnia. A próxima chamada foi marcada para as 7h45 da quarta-feira em Fiji, 16h45 da terça-feira no fuso de Brasília e a competição será transmitida ao vivo pelo Sportv WorldSurfLeague.com.

Cloudbreak volta a receber os melhores surfistas do mundo depois de 7 anos (Foto: @WSL / Kelly Cestari)

“Como já era esperado, nós chegamos em Cloudbreak esta manhã e as ondas estão pequenas, com poucas ou nenhuma oportunidade para boas notas”, disse Jessi Miley-Dyer, Commissioner da WSL. “Estamos vendo alguns sinais promissores para a chegada de uma nova ondulação para amanhã (quarta-feira), permanecendo na quinta-feira até sexta-feira. A janela (do evento) acabou de abrir, então estamos felizes e vamos esperar por condições melhores. Por enquanto, vamos aproveitar o que Fiji tem a oferecer”.

Se a decisão for iniciar o Corona Fiji Pro pela competição feminina, a estreia do Brasil no retorno dos tubos perfeitos de Cloudbreak ao calendário da World Surf League, irá acontecer na terceira bateria. Tatiana Weston-Webb foi escalada junto com a atual campeã mundial, Caroline Marks. As duas decidiram a medalha de ouro nos Jogos de Paris no Taiti e a norte-americana se tornou a nova campeã olímpica, com a brasileira ficando com a prata. Caroline nunca competiu em Fiji, enquanto Tatiana foi vice-campeã na última etapa do CT nos tubos de Cloudbreak em 2017, vencida pela californiana Courtney Conlogue.

Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medina na cerimônia de abertura do Corona Fiji Pro (Foto: @WSL / Matt Dunbar)

A terceira adversária das finalistas das Olimpíadas nas igualmente esquerdas tubulares de Teahupo´o, é a canadense Erin Brooks, número 4 no ranking do Challenger Series, que classifica as 5 primeiras para completar a elite do WSL Championship Tour em 2025. Tatiana Weston-Webb ocupa a sétima posição no ranking do CT e está na briga direta pelas 4 últimas vagas para disputar o título mundial no Lexus WSL Finals, no melhor dia de ondas em Lower Trestles no período de 6 a 14 de setembro na Califórnia.

A condição mínima para a Tatiana entrar no grupo das top-5, é chegar na final de novo nos tubos de Cloudbreak. Ou seja, já necessita repetir o resultado de 2017, para superar a pontuação atual da quinta colocada no CT 2024, Gabriela Bryan. Se a havaiana passar uma bateria, a brasileira já vai precisar vencer o Corona Fiji Pro para ultrapassá-la. Gabriela estreia na primeira, com a também havaiana Bettylou Sakura Johnson e a australiana número 4 do ranking, Molly Picklum. As vencedoras das baterias da primeira fase, avançam direto para as quartas de final, mas as perdedoras têm outra chance na repescagem.

Os tubos perfeitos de Cloudbreak que todos desejam para competir em Fiji (Foto: @WSL / Kelly Cestari)

Caso a direção técnica da World Surf League, escolha começar o Corona Fiji Pro pelos homens, o Brasil já estreia na primeira bateria com Italo Ferreira, primeiro medalha de ouro da história do surfe nas Olimpíadas, enfrentando o marroquino Ramzi Boukhiam e o italiano Leonardo Fioravanti. Italo está em quarto no ranking e confirma sua vaga nos top-5 se chegar nas semifinais. O campeão mundial de 2019 vem de vitória no Vivo Rio Pro apresentado por Corona em Saquarema e também ganhou o Shiseido Tahiti Pro esse ano, batendo o bicampeão mundial John John Florence na final em Teahupo´o.

Na etapa brasileira do CT em Saquarema, a decisão do título foi brasileira contra Yago Dora, que tentava o bicampeonato consecutivo no Vivo Rio Pro. O catarinense está em sexto no ranking, na porta de entrada dos top-5 que irão disputar o título mundial no Lexus WSL Finals. A disputa entre ele e o australiano Ethan Ewing, quinto colocado, será fase a fase no Corona Fiji ProYago precisa ficar a frente dele para ultrapassá-lo e vai estrear na sexta bateria, com o californiano Jake Marshall e o australiano Liam O´Brien.

Gabriel Medina na cerimônia de abertura do Corona Fiji Pro (Foto: @WSL / Matt Dunbar)

Na competição masculina, os vencedores das baterias avançam para as oitavas de final e os perdedores se enfrentam nos duelos homem a homem iniciados na repescagem. O tricampeão mundial Gabriel Medina vai fechar a primeira fase, com o californiano Crosby Colapinto e o japonês Connor O´Leary. Medina já fez três finais em Fiji e perdeu a primeira para Kelly Slater em 2012, mas foi campeão contra o californiano Nat Young em 2014 e em 2016, derrotando o australiano Matt Wilkinson. Ele está em oitavo no ranking e precisa chegar nas quartas de final, para ultrapassar a pontuação do Ethan Ewing.

TRANSMISSÃO AO VIVO – Todas as etapas do World Surf League Championship Tour 2024 podem ser assistidas ao vivo no Sportv Globoplay, parceiros de mídia da WSL no Brasil. Neste ano, a transmissão em português pelos canais da World Surf League, pela primeira vez está sendo produzida no Brasil e também pelo WorldSurfLeague.com e pelo Aplicativo Canal da WSL no YouTube, pode ser acessada a transmissão em espanhol e em inglês.

Corona Fiji Pro apresentado por Bonsoy será realizado com patrocínios de Corona, Bonsoy, Tourism Fiji, Red Bull, SHISEIDO, YETI, Surfline, True Surf, Eventbrite, Apple Watch, Fiji Marriott Resort Momi Bay, Tavarua Island Resort, Fiji Airways, Jack’s of Fiji, Oakberry e Mophie.

Para mais informações, acesse o WorldSurfLeague.com.

PRIMEIRA FASE DO CORONA FIJI PRO:

CATEGORIA MASCULINA – 1.o=Oitavas de Final /  2.o e 3.o=Repescagem:
1.a: Italo Ferreira (BRA), Ramzi Boukhiam (MAR), Leonardo Fioravanti (ITA)
2.a: Jack Robinson (AUS), Ryan Callinan (AUS), Imaikalani deVault (HAV)
3.a: Griffin Colapinto (EUA), Barron Mamiya (HAV), Kelly Slater (EUA)
4.a: John John Florence (HAV), Kanoa Igarashi (JAP), Tevita Gukilau (FIJI)
5.a: Ethan Ewing (AUS), Cole Houshmand (EUA), Seth Moniz (HAV)
6.a: Yago Dora (BRA), Jake Marshall (EUA), Liam O´Brien (AUS)
7.a: Jordy Smith (AFR), Rio Waida (IDN), Matthew McGillivray (AFR)
8.a: Gabriel Medina (BRA), Crosby Colapinto (EUA), Connor O´Leary (JAP)

CATEGORIA FEMININA – 1.a=Quartas de Final /  2.a e 3.a=Repescagem:
1.a: Molly Picklum (AUS), Gabriela Bryan (HAV), Bettylou Sakura Johnson (HAV)
2.a: Caitlin Simmers (EUA), Sawyer Lindblad (EUA), Sierra Kerr (AUS)
3.a: Caroline Marks (EUA), Tatiana Weston-Webb (BRA), Erin Brooks (CAN)
4.a: Brisa Hennessy (CRC), Johanne Defay (FRA), Tyler Wright (AUS)

RANKING DA WORLD SURF LEAGUE – 8 etapas:

TOP-10 DA CATEGORIA MASCULINA:
1.o: John John Florence (HAV) – 46.210 pontos
2.o: Griffin Colapinto (EUA) – 36.600
3.o: Jack Robinson (AUS) – 34.045
4.o: Italo Ferreira (BRA) – 34.045
5.o: Ethan Ewing (AUS) – 31.995
6.o: Yago Dora (BRA) – 31.635
7.o: Jordy Smith (AFR) – 31.055
8.o: Gabriel Medina (BRA) – 28.980
9.o: Crosby Colapinto (EUA) – 25.440
10.o: Rio Waida (IDN) – 24.375

TOP-10 DA CATEGORIA FEMININA:
1.a: Caitlin Simmers (EUA) – 48.185 pontos
2.a: Caroline Marks (EUA) – 42.490
3.a: Brisa Hennessy (CRC) – 41.630
4.a: Molly Picklum (AUS) – 39.390
5.a: Gabriela Bryan (HAV) – 38.595
6.a: Johanne Defay (FRA) – 37.255
7.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) – 35.100
8.a: Sawyer Lindblad (EUA) – 32.920
9.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) – 32.545
10.a: Tyler Wright (AUS) – 27.505

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João Carvalho – WSL Latin America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com

Gabriel Gontijo – WSL Latin America Communications – ggontijo@worldsurfleague.com


SOBRE A WORLD SURF LEAGUE: A World Surf League (WSL) é a casa do surf competitivo no planeta, coroando campeões mundiais desde 1976, apresentando os melhores surfistas do mundo. A WSL supervisiona o cenário competitivo global do surf e estabelece o padrão para o desempenho de alta performance no ambiente mais dinâmico de todos os esportes. Com um firme compromisso com os seus valores, a WSL prioriza a proteção do oceano, a igualdade de gêneros e a rica herança do esporte, ao mesmo tempo que destaca a progressão e a inovação.Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com.


 

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