Jadson André salva a pátria na sexta-feira do GWM Sydney Surf Pro na Austrália

By WSL Latin America | 19 de maio de 2023 | noticias, principal

NORTH NARRABEEN, Sidney / Austrália (Sexta-feira, 19 de maio de 2023) – O potiguar Jadson André salvou a pátria brasileira na sexta-feira do GWM Sydney Surf Pro apresentado por Bonsoy na Austrália. Dos três surfistas que ainda não haviam estreado nas ondas de North Narrabeen, ele foi o único que se classificou e com vitória. Na competição feminina, as duas últimas brasileiras também foram eliminadas na mesma bateria. Agora, apenas quatro sul-americanos seguem na disputa do título desta segunda etapa do World Surf League (WSL) Challenger Series em Sidney, que pode ser assistida ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.

Três deles vão disputar classificação para as oitavas de final nos confrontos que ficaram para abrir o sábado. A primeira chamada foi marcada para as 6h45 na Austrália, 17h45 da sexta-feira no Brasil. Campeão do Sydney Surf Pro em 2018, o paulista Deivid Silva competirá na primeira bateria do dia, contra o norte-americano Cole Houshmand, o francês Marc Lacomare e o sul-africano Adin Masencamp. Na segunda, entram o peruano Miguel Tudela e o carioca Lucas Silveira, com os havaianos Imaikalani deVault e Eli Hanneman. E Jadson André está na penúltima bateria, com o francês Joan Duru e os australianos Jacob Willcox e Kalani Ball.

Na sexta-feira, com a combinação do vento offshore com swell de sul, a maioria dos surfistas optou em surfar num pico de North Narrabeen conhecido como Carpark Rights, que estava bombando altos tubos nas direitas. Foi passando por dentro de um tubaço e fazendo uma série de manobras no crítico da onda, que Jadson André conquistou a única vitória brasileira. Com a nota 8,00 do lindo tubo que surfou, o potiguar derrotou o neozelandês Te Kehukehu Butler, o australiano Soli Bailey e o francês Jorgann Couzinet, por 14,33 pontos.

Jadson André (Foto: Matt Dunbar/World Surf League)

“Eu estava com a prioridade (de escolher a próxima onda) quando peguei aquele tubo”, disse Jadson André. “Eu fiquei tão profundo, que pensei que não seria capaz de sair do tubo. Mas, estou muito feliz por ter aproveitado a chance, porque tirei toda a pressão que estava sentindo, quando ouvi a nota 8,00. Tem altas ondas bombando hoje e, se você conseguir pegar a onda certa, vai conseguir surfar um bom tubo”.

Antes de Jadson André competir, Ian Gouveia já havia perdido para dois norte-americanos no segundo confronto do dia. Foi por pouco, com o pernambucano ficando em terceiro lugar com 10,24 pontos, contra 11,50 do Eithan Osborne e 11,73 do Jett Schilling. Depois, o cearense Michael Rodrigues também foi eliminado em terceiro na última bateria da segunda fase. Ele somou 13,24 pontos, mas o californiano Taj Lindblad atingiu 15,23 com uma nota 8,60 e o australiano Kalani Ball totalizou 14,57, com o 7,50 e 7,07 das suas melhores ondas.

Sally Fitzgibbons (Foto: Matt Dunbar/World Surf League)

RECORDES DO DIA – Após a derrota de Michael Rodrigues, que tinha chegado nas quartas de final da primeira etapa do Challenger Series 2023 na Gold Coast e agora perdeu em sua estreia no GWM Sydney Surf Pro, foi iniciada a batalha pelas vagas nas oitavas de final femininas. E logo na primeira bateria, a veterana Sally Fitzgibbons surfou um tubaço incrível, que ganhou nota 9,70, a maior do Challenger Series 2023. Ultrapassou até o 9,00 recebido pelo também australiano Morgan Cibilic dois confrontos antes, o penúltimo da segunda fase masculina.

A australiana Sophie McCulloch também conseguiu uma nota excelente na quarta bateria, 9,43. Na sexta, entraram as duas últimas brasileiras da competição feminina e ambas foram eliminadas, mas Luana Silva ficou muito perto da classificação para as oitavas de final. Ela reagiu no final, conseguindo notas 6,23 e 6,57 nas últimas ondas que surfou, só que a australiana Kobie Enright ficou com o segundo lugar por 12,87 a 12,80 pontos. A vencedora foi a portuguesa Teresa Bonvalot com 13,57 e Sophia Medina terminou em último com 10,06.

Luana Silva (Foto: Beatriz Ryder/World Surf League)

O GWM Sydney Surf Pro apresentado por Bonsoy é a segunda das seis etapas que vão classificar 10 homens e 5 mulheres, para completar a elite do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT) de 2024. Este segundo desafio tem prazo até o dia 24 para ser encerrado nas ondas de North Narrabeen. Depois das duas etapas na Austrália, o Challenger Series passa pela África do Sul, Estados Unidos, Portugal e vai terminar no Brasil. O Corona Saquarema Pro apresentado por Banco do Brasil nos dias 14 a 21 de outubro na Praia de Itaúna, vai definir as classificações para o CT 2024.

RESULTADOS DA SEXTA-FEIRA NO GWM SYDNEY SURF PRO:

SEGUNDA FASE – 3.o=33.o lugar (700 pts) e 4.o=49.o lugar (600 pts):
———as 8 primeiras fecharam a quinta-feira
9.a: 1-Justin Becret (FRA), 2-Joel Vaughan (AUS), 3-Nat Young (EUA), 4-Kian Martin (SUE)
10: 1-Jett Schilling (EUA), 2-Eithan Osborne (EUA), 3-Ian Gouveia (BRA), 4-Teva Bouchgua (MAR)
11: 1-Jake Marshall (EUA), 2-Kade Matson (EUA), 3-Joshua Moniz (HAV), 4-Evan Geiselman (EUA)
12: 1-Marco Mignot (FRA), 2-Mihimana Braye (FRA), 3-Kolohe Andino (EUA), 4-Kai Martin (HAV)
13: 1-Jadson André (BRA), 2-Te Kehukehu Butler (NZL), 3-Soli Bailey (AUS), 4-Jorgann Couzinet (FRA)
14: 1-Jacob Willcox (AUS), 2-Crosby Colapinto (EUA), 3-Alister Reginato (AUS), 4-Jarvis Earle (AUS)
15: 1-Morgan Cibilic (AUS), 2-Joan Duru (FRA), 3-Brodi Sale (HAV), 4-Oney Anwar (IND)
16: 1-Taj Lindblad (EUA), 2-Kalani Ball (AUS), 3-Michael Rodrigues (BRA), 4-Jackson Bunch (HAV)

SEGUNDA FASE FEMININA – 1.a e 2.a=Oitavas de Final:
———–3.a=17.o lugar (1.900 pts) e 4.a=25.o lugar (1.700 pts)
1.a: 1-Sally Fitzgibbons (AUS), 2-Zahli Kelly (AUS), 3-Zoe McDougall (HAV), 4-Leilani McGonagle (CRC)
2.a: 1-Alyssa Spencer (EUA), 2-Ella McCaffray (EUA), 3-Alysse Cooper (AUS), 4-Vahine Fierro (FRA)
3.a: 1-Carolina Mendes (PRT), 2-Macy Callaghan (AUS), 3-Sarah Baum (AFR), 4-Ariane Ochoa (ESP)
4.a: 1-Sophie McCulloch (AUS), 2-Bella Kenworthy (EUA), 3-Bronte Macaulay (AUS), 4-Ellie Harrison (AUS)
5.a: 1-Isabella Nichols (AUS), 2-Francisca Veselko (PRT), 3-Kirra Pinkerton (EUA), 4-Tessa Thyssen (FRA)
6.a: 1-Teresa Bonvalot (PRT), 2-Kobie Enright (AUS), 3-Luana Silva (BRA), 4-Sophia Medina (BRA)
7.a: 1-Yolanda Hopkins (PRT), 2-Nikki Van Dijk (AUS), 3-Sawyer Lindblad (EUA), 4-Nanaho Tsuzuki (JPN)
8.a: 1-India Robinson (AUS), 2-Erin Brooks (CAN), 3-Pauline Ado (FRA), 4-Amuro Tsuzuki (JPN)

TERCEIRA FASE MASCULINA – 1.o e 2.o=Oitavas de Final:
———–3.o=17.o lugar (1.900 pts) e 4.o=25.o lugar (1.700 pts)
1.a: 1-Mikey McDonagh (AUS), 2-Frederico Morais (PRT), 3-Dylan Moffat (AUS), 4-Reef Heazlewood (AUS)
2.a: 1-Maxime Huscenot (FRA), 2-Jackson Baker (AUS), 3-Luke Thompson (AFR), 4-Ketut Agus (IND)

PRÓXIMAS BATERIAS DO GWM SYDNEY SURF PRO:

TERCEIRA FASE – 3.o=17.o lugar (1.900 pts) e 4.o=25.o lugar (1.700 pts):
3.a: Deivid Silva (BRA), Cole Houshmand (EUA), Marc Lacomare (FRA), Adin Masencamp (AFR)
4.a: Miguel Tudela (PER), Imaikalani deVault (HAV), Eli Hanneman (HAV), Lucas Silveira (BRA)
5.a: Justin Becret (FRA), Jett Schilling (EUA), Kade Matson (EUA), Mihimana Braye (FRA)
6.a: Joel Vaughan (AUS), Eithan Osborne (EUA), Jake Marshall (EUA), Marco Mignot (FRA)
7.a: Jadson André (BRA), Jacob Willcox (AUS), Joan Duru (FRA), Kalani Ball (AUS)
8.a: Te Kehukehu Butler (NZL), Crosby Colapinto (EUA), Morgan Cibilic (AUS), Taj Lindblad (EUA)

OITAVAS DE FINAL FEMININAS – 9.o lugar com 3.320 pontos:
1.a: Sally Fitzgibbons (AUS) x Ella McCaffray (EUA)
2.a: Alyssa Spencer (EUA) x Zahli Kelly (AUS)
3.a: Carolina Mendes (PRT) x Bella Kenworthy (EUA)
4.a: Sophie McCulloch (AUS) x Macy Callaghan (AUS)
5.a: Isabella Nichols (AUS) x Kobie Enright (AUS)
6.a: Teresa Bonvalot (PRT) x Francisca Veselko (PRT)
7.a: Yolanda Hopkins (PRT) x Erin Brooks (CAN)
8.a: India Robinson (AUS) x Nikki Van Dijk (AUS)

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João Carvalho – WSL Latin America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com

Gabriel Gontijo – WSL Latin America Communications – ggontijo@worldsurfleague.com


SOBRE A WSL: A World Surf League (WSL) promove as principais competições de surfe no planeta, coroando os campeões mundiais desde 1976, com os melhores surfistas do mundo se apresentando nas melhores ondas do mundo. A WSL é composta por uma divisão de Circuitos e Competições, que supervisiona e opera mais de 180 eventos globais a cada ano; pela WSL WaveCo, que produz as melhores ondas artificiais de alta performance; e pela WSL Studios, com produções independentes de conteúdos e projetos com e sem roteiros.

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