Filipe Toledo vem para o Vivo Rio Pro como campeão do Surf City El Salvador Pro
By WSL Latin America | 16 de junho de 2023 | noticias, principal
PUNTA ROCA, La Libertad / El Salvador (Sexta-feira, 16 de junho de 2023) – Filipe Toledo vai chegar no Vivo Rio Pro apresentado por Corona como campeão do Surf City El Salvador Pro. Na sexta-feira, o campeão mundial vingou a derrota sofrida na final do ano passado para Griffin Colapinto e Caroline Marks festejou sua primeira vitória no ano, batendo a bicampeã mundial Tyler Wright. Filipe é tricampeão consecutivo da etapa brasileira do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT) em Saquarema, onde só perdeu uma bateria em quatro anos. A busca pelo tetracampeonato começa na próxima sexta-feira, dia 23, na Praia de Itaúna que certamente estará lotada para assistir ao show dos melhores surfistas do mundo no Maracanã do surfe brasileiro.
“A gente está indo pro Brasil agora, para um evento que vai ser incrível, vai ser maravilhoso, então peço a torcida de vocês, para que a gente possa mostrar para o mundo todo, para a WSL, para os surfistas, o quão bom é o Brasil e quão grande vai ser evento”, disse Filipe Toledo, após a vitória no Surf City El Salvador Pro. “Quero agradecer toda a galera que está torcendo, me apoiando, me dando forças, obrigado de coração. O ano passado foi um ano longo, de muitas batalhas e eu consegui ser campeão. Vencer de novo mais um ano seguido é difícil, cansativo psicologicamente, então só tenho que agradecer a força de todos vocês, da minha família e a Jesus Cristo, que me trouxe até aqui”.
No ano passado, o atual campeão mundial amargou uma derrota, por apenas 1 ponto de diferença para Griffin Colapinto, na estreia do Surf City El Salvador Pro no WSL Championship Tour. Esta foi a segunda final que os dois disputaram esse ano e Filipe ganhou as duas. A primeira foi em Sunset Beach, no Havaí, mas o norte-americano seguirá usando a lycra amarela no Vivo Rio Pro apresentado por Corona. Griffin confirmou a liderança do ranking quando se classificou para a final, mas a disputa entre os dois em Saquarema será fase a fase.
Filipe Toledo amanheceu a sexta-feira com fortes dores nas costas e se superou para vencer as duas baterias que disputou nas direitas de Punta Roca, em La Libertad. Nas semifinais, ele usou os aéreos, inclusive voando duas vezes numa mesma onda, para despachar o carrasco dos brasileiros em El Salvador, Ian Gentil. O havaiano já havia barrado o número 3 do ranking, João Chianca, nas oitavas de final e o campeão mundial Italo Ferreira nas quartas de final. Com as notas 8,67 e 8,00 das suas melhores ondas, Filipe derrotou o havaiano por 16,67 a 14,87.
14 VITÓRIAS – Para conquistar a 14.a vitória em sua vigésima final em etapas do WSL Championship Tour, Filipe Toledo soube escolher as melhores ondas para utilizar o seu arsenal de manobras progressivas e inovadoras usando a borda da prancha. Quando Griffin Colapinto conseguiu a sua maior nota, 7,17, numa onda finalizada com um aéreo, Filipe respondeu destruindo uma onda com um ataque agressivo de frontside nos pontos mais críticos, variando as manobras com incrível velocidade. Os juízes deram nota 9,00 e logo ele repetiu a dose para somar 8,33 no maior placar do campeonato, 17,33 pontos, contra 12,10 do norte-americano.
“Tem sido divertido fazer essas finais com o Griffin (Colapinto), mas eu estava super focado hoje e essa vitória é para a minha mãe (Mari), porque é o aniversário dela hoje”, ofereceu Filipe Toledo. “Ontem (quinta-feira) eu acordei com uma dor nas costas e nem surfei. Hoje acordei pior ainda, mal conseguia caminhar, então tive que lutar contra a dor e virou uma batalha mental para conseguir competir. Mas, tive muito apoio da minha equipe, dos médicos da WSL e, na verdade, não doía para surfar, mas para caminhar e remar. Foi muito difícil e me sinto abençoado. Acordei achando que não ia poder surfar e olha onde estou agora, então tem que ter fé em Deus sempre e estou super grato por tudo”.
PLACAR EMPATADO – Esta foi a quarta etapa do CT que Filipe Toledo e Griffin Colapinto decidem o título. O californiano ganhou as duas primeiras no ano passado, em Portugal e em El Salvador. O brasileiro agora empatou o placar, com as vitórias em Sunset Beach no Havaí e novamente em El Salvador. E esta foi a terceira final consecutiva do líder do ranking, Griffin Colapinto, sempre contra brasileiros. Ele perdeu a de Margaret River na Austrália para Gabriel Medina, ganhou a do Surf Ranch do Italo Ferreira e sofreu sua segunda derrota para Filipe Toledo, que encostou na liderança do ranking. Os dois estão a apenas 1.230 pontos de diferença e a briga pela ponta será a fase a fase no Vivo Rio Pro em Saquarema.
“Eu estava super empolgado por estar na final de novo com o Filipe (Toledo)”, disse Griffin Colapinto. “Nós tivemos grandes batalhas no ano passado, neste ano também e fizemos uma decisão muito disputada no ano passado aqui. Toda vez que surfamos um contra o outro, apenas tentamos dar tudo de nós, cada buscando o máximo para vencer. Eu tentei pegar bastante ondas na bateria, esperando entrar em um ritmo e foi isso que fiz, mas ele foi melhor”.
PRIMEIRA VITÓRIA – Na decisão do título feminino, a jovem norte-americana Caroline Marks, 21 anos, festejou no pódio do Surf City El Salvador Pro, a sua primeira vitória no ano. Ela já havia perdido a final da etapa de Sunset Beach para a australiana Molly Picklum e para a havaiana Carissa Moore no Surf Ranch Pro. Caroline vingou essa derrota para a pentacampeã mundial nas semifinais e depois bateu a bicampeã mundial Tyler Wright com a potência do seu backside nas direitas de Punta Roca. Com a vitória, subiu para o terceiro lugar no ranking das sete etapas completadas em El Salvador.
“Eu não ganhava um CT desde 2021, então estou superfeliz, este é o melhor sentimento do mundo”, disse Caroline Marks, que festejou o título junto com sua família. “Meus irmãos não vão a um campeonato há alguns anos, então talvez eu deva levá-los a todos os eventos agora (risos). Temos a disputa por vagas no WSL Finals, nas Olimpíadas também e eu quero estar em ambas. Estou me sentindo bem, muito motivada e sinto que estou conseguindo mostrar meu trabalho, então eu quero mais”.
WSL FINALS – O Vivo Rio Pro apresentado por Corona vai inaugurar a reta final do WSL Championship Tour. Depois do Brasil, só terão mais duas etapas, na África do Sul e no Taiti, para definir os top-5 e as top-5 do ranking, que irão disputar os títulos mundiais da temporada no Rip Curl WSL Finals, em setembro em Trestles, na Califórnia. No ranking feminino, estão se classificando a defensora do título, Carissa Moore, em primeiro lugar, Tyler Wright em segundo, Caroline Marks em terceiro, Molly Picklum em quarto e Stephanie Gilmore dividindo a quinta posição com a brasileira Tatiana Weston-Webb.
No ranking masculino, são três surfistas do Brasil entre os top-5 no momento, Filipe Toledo na vice-liderança, João Chianca em terceiro lugar e Gabriel Medina na quinta colocação. Além deles, tem o líder Griffin Colapinto e Ethan Ewing na quarta posição. Esse número de brasileiros pode até aumentar, pois o vice-campeão mundial no ano passado, Italo Ferreira, já subiu para o oitavo lugar em El Salvador e entrou na briga direta por vaga nos top-5.
O Surf City El Salvador Pro apresentado por Corona foi realizado com patrocínios da Surf City, Corona, Shiseido, Red Bull, YETI, Surfline, True Surf e Tokash. Todas as etapas do World Surf League Championship Tour 2023 são transmitidas ao vivo nos canais SporTV e Globoplay e pelo WorldSurfLeague.com e Aplicativo da WSL.
RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO SURF CITY EL SALVADOR PRO:
DECISÃO DO TÍTULO MASCULINO:
Campeão: Filipe Toledo (BRA) por 17,33 pts (9,00+8,33) – US$ 100.000 e 10.000 pts
2.o lugar: Griffin Colapinto (EUA) com 12,10 pts (7,17+4,93) – US$ 63.000 e 7.800 pts
SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 40.000 e 6.085 pontos:
1.a: Filipe Toledo (BRA) 16,67 x 14,87 Ian Gentil (HAV)
2.a: Griffin Colapinto (EUA) 15,50 x 9,26 Liam O´Brien (AUS)
DECISÃO DO TÍTULO FEMININO:
Campeã: Caroline Marks (EUA) por 11,60 pts (6,33+5,27) – US$ 100.000 e 10.000 pts
2.o lugar: Tyler Wright (AUS) com 8,47 pts (5,10+3,37) – US$ 63.000 e 7.800 pts
SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 40.000 e 6.085 pontos:
1.a: Tyler Wright (AUS) 12,74 x 11,10 Stephanie Gilmore (AUS)
2.a: Caroline Marks (EUA) 14,00 x 11,17 Carissa Moore (HAV)
RANKINGS DA WORLD SURF LEAGUE – 7 etapas:
TOP-10 DA CATEGORIA MASCULINA:
1.o: Griffin Colapinto (EUA) – 42.890 pontos
2.o: Filipe Toledo (BRA) – 41.660
3.o: João Chianca (BRA) – 36.320
4.o: Ethan Ewing (AUS) – 32.215
5.o: Gabriel Medina (BRA) – 28.025
6.o: Jack Robinson (AUS) – 27.875
7.o: John John Florence (HAV) – 24.885
8.o: Italo Ferreira (BRA) – 23.835
8.o: Leonardo Fioravanti (ITA) – 23.835
10.o: Connor O´Leary (AUS) – 23.630
——-outros brasileiros:
12.o: Yago Dora (SC) – 22.120 pontos
13.o: Caio Ibelli (SP) – 20.130
TOP-10 DA CATEGORIA FEMININA:
1.a: Carissa Moore (HAV) – 45.575 pontos
2.a: Tyler Wright (AUS) – 42.095
3.a: Caroline Marks (EUA) – 39.040
4.a: Molly Picklum (AUS) – 36.780
5.a: Stephanie Gilmore (AUS) – 29.015
5.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) – 29.015
7.a: Caitlin Simmers (EUA) – 28.660
8.a: Lakey Peterson (EUA) – 23.405
8.a: Gabriela Bryan (HAV) – 23.405
8.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) – 23.405
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João Carvalho – WSL Latin America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com
Gabriel Gontijo – WSL Latin America Communications – ggontijo@worldsurfleague.com
SOBRE A WSL: A World Surf League (WSL) promove as principais competições de surfe no planeta, coroando os campeões mundiais desde 1976, com os melhores surfistas do mundo se apresentando nas melhores ondas do mundo. A WSL é composta por uma divisão de Circuitos e Competições, que supervisiona e opera mais de 180 eventos globais a cada ano; pela WSL WaveCo, que produz as melhores ondas artificiais de alta performance; e pela WSL Studios, com produções independentes de conteúdos e projetos com e sem roteiros.
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