Brasil mantem maioria no QS 10000 Ballito Pro da África
By João Carvalho | 5 de julho de 2019 | noticias, principal
Os brasileiros brilharam nas ondas de 3-4 pés da sexta-feira em Willard Beach, conquistando a maioria das vagas para a rodada classificatória para as oitavas de final do QS 10000 Ballito Pro em KwaZulu-Natal, na África do Sul. São nove entre os 24 surfistas que continuam na disputa do título da primeira etapa com status máximo de 10.000 pontos do WSL Qualifying Series em 2019. Entre eles, o campeão mundial Adriano de Souza e mais dois integrantes da elite do CT, Deivid Silva e Jessé Mendes, além de Caio Ibelli, Ian Gouveia, Wiggolly Dantas, Miguel Pupo, Marco Fernandez e Flavio Nakagima. O peruano Miguel Tudela, o uruguaio Marco Giorgi e mais cinco brasileiros perderam na fase dos 48 melhores, completada na sexta-feira em Ballito.
Miguel Tudela estava a um passo de entrar no grupo dos dez surfistas indicados pelo QS, para completar a elite dos top-34 da World Surf League que disputa o Championship Tour. Ele competiu na primeira bateria do dia e não achou boas ondas para mostrar o seu surfe, ficando em último lugar no confronto em que o australiano Jack Freestone ainda derrotou dois brasileiros. Na briga pela segunda vaga para a quarta fase, Adriano de Souza superou o também paulista Marcos Correa, eliminado junto com o peruano.
Mineirinho vai disputar as duas primeiras vagas para as oitavas de final do Ballito Pro com o havaiano Ezekiel Lau e o costa-ricense Carlos Muñoz. Mais três brasileiros entraram na segunda bateria para brigar por duas vagas e o pernambucano Ian Gouveia impediu uma dobradinha ubatubense dos irmãos Wiggolly e Weslley Dantas. O mais experiente, Wiggolly, que já fez parte da elite do CT, acertou os aéreos para vencer a bateria por 14,40, mas Ian conseguiu a maior nota – 7,70 – para passar em segundo com 14,00 pontos, contra 12,70 do Weslley Dantas e 7,50 do havaiano Keanu Asing, que ficou em último lugar.
“Eu gostaria muito de passar a bateria com meu irmão. Eu vi que as condições (do mar) estavam boas para os aéreos, então fui para os aéreos de backside, mas meu irmão não conseguiu boas ondas para voar”, lamentou Wiggolly Dantas. “É a segunda vez esse ano que disputamos uma bateria juntos e a segunda vez que eu venço e ele perde. É sempre difícil surfar contra ele, mas estou feliz pela vitória porque fiquei três meses sem surfar no ano passado por causa de uma lesão. Agora estou bem e muito feliz por estar aqui na África”.
VAGAS NAS OITAVAS – Wiggolly Dantas vai competir com outro brasileiro e com o havaiano Barron Mamiya na terceira classificatória para as oitavas de final. O baiano Marco Fernandez já fez uma dobradinha verde-amarela vencedora com o paulista Caio Ibelli na sexta-feira, sobre o australiano Kalani Ball e o japonês Joh Azuchi. Agora, Marco tentará repetir o feito com Wiggolly Dantas na terceira bateria e Caio Ibelli entra na quarta com Ian Gouveia e o francês Jorgann Couzinet.
Ainda tem mais uma participação dupla na sexta bateria valendo vagas para as oitavas de final do QS 10000 da África do Sul, com os paulistas Deivid Silva e Miguel Pupo enfrentando o taitiano Mihimana Braye. Depois, tem mais dois paulistas fechando essa quarta fase. Jessé Mendes está na penúltima bateria com o australiano Wade Carmichael e o japonês Reo Inaba. E Flavio Nakagima, que venceu a bateria que fechou a sexta-feira, disputará as duas últimas vagas com o francês Maxime Huscenot e o taitiano, O´Neill Massin.
MAIORIA BRASILEIRA – Os brasileiros, com nove surfistas, seguem com maioria para tentar repetir o título do paranaense Peterson Crisanto no ano passado em Ballito, ganhando seis das dez baterias disputadas na sexta-feira em Willard Beach. Os principais concorrentes são os australianos com quatro classificados, incluindo o vice-campeão de 2018, Jack Freestone. Os outros países que continuam com representantes no primeiro QS 10000 do ano são a França com três surfistas, África do Sul, Havaí e Taiti com dois cada e Japão e Costa Rica com um. Na sexta-feira, saíram da briga do título quatro norte-americanos, o último peruano e o único uruguaio que disputa o Circuito Mundial da World Surf League.
O QS 10000 Ballito Pro está sendo transmitido ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e o fuso horário da África do Sul é de 5 horas a mais do Brasil. Normalmente, a primeira chamada do dia está sendo as 7h00 em KwaZulu-Natal, 2h00 da madrugada no Brasil.
SOBRE A WORLD SURF LEAGUE – A World Surf League (WSL) tem como objetivo celebrar o melhor surfe do mundo nas melhores ondas do mundo, através das melhores plataformas de audiência. A Liga Mundial de Surf, com sede em Santa Mônica, na Califórnia, atua em todo o globo terrestre, com escritórios regionais na Austrália, África, América do Norte, América do Sul, Havaí, Europa e Japão.
A WSL vem promovendo os melhores campeonatos do mundo desde 1976, realizando mais de 230 eventos globais masculinos e femininos no ano para definir os campeões mundiais do World Surf League Championship Tour, Big Wave Tour, Redbull Airborne, Qualifying Series e das categorias Junior e Longboard, além do WSL Big Wave Awards. A Liga tem especial atenção para a rica herança do esporte, enquanto incentiva a progressão, inovação e desempenho nos mais altos níveis, para coroar os campeões de todas as divisões do Circuito Mundial.
Os principais campeonatos de surf do mundo são transmitidos ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo aplicativo grátis da WSL, para uma enorme legião de fãs interessados em ver as grandes estrelas, como Kelly Slater, Stephanie Gilmore, Tyler Wright, Gabriel Medina, John John Florence, Lakey Peterson, Grant Baker, Keala Kennelly, Paige Alms, Kai Lenny, Steven Sawyer, Soleil Errico, Carissa Moore, Courtney Conlogue, entre outros, competindo no campo de jogo mais dinâmico e imprevisível de todos os esportes no mundo.
Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com.
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João Carvalho – WSL South America Media Manager
(48) 999-882-986 – jcarvalho@worldsurfleague.com
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QUARTA FASE DO QS 10000 BALLITO PRO:
——–1.o e 2.o=Oitavas de Final e 3.o=17.o lugar com US$ 2.500 e 2.200 pontos:
1.a: Adriano de Souza (BRA), Ezekiel Lau (HAV), Carlos Muñoz (CRI)
2.a: Jack Freestone (AUS), Jordan Lawler (AUS), Beyrick De Vries (AFR)
3.a: Wiggolly Dantas (BRA), Marco Fernandez (BRA), Barron Mamiya (HAV)
4.a: Caio Ibelli (BRA), Ian Gouveia (BRA), Jorgan Couzinet (FRA)
5.a: Jordy Smith (AFR), Joan Duru (FRA), Matt Banting (AUS)
6.a: Deivid Silva (BRA), Miguel Pupo (BRA), Mihimana Braye (TAH)
7.a: Wade Carmichael (AUS), Jessé Mendes (BRA), Reo Inaba (JPN)
8.a: Maxime Huscenot (FRA), Flavio Nakagima (BRA), O´Neill Massin (TAH)
TERCEIRA FASE – 3.o=25.o lugar (US$ 1.800 e 1.100 pts) e 4.o=37.o lugar (US$ 1.450 e 1.000 pts):
——–baterias que fecharam a quinta-feira:
1.a: 1-Ezekiel Lau (HAV), 2-Beyrick De Vries (AFR), 3-Noe Mar McGonagle (CRI), 4-Jadson André (BRA)
2.a: 1-Jordan Lawler (AUS), 2-Carlos Munoz (CRI), 3-Michael February (AFR), 4-Morgan Cibilic (AUS)
——–resultados da sexta-feira:
3.a: 1-Jack Freestone (AUS), 2-Adriano de Souza (BRA), 3-Marcos Correa (BRA), 4-Miguel Tudela (PER)
4.a: 1-Wiggolly Dantas (BRA), 2-Ian Gouveia (BRA), 3-Weslley Dantas (BRA), 4-Keanu Asing (HAV)
5.a: 1-Barron Mamiya (HAV), 2-Jorgann Couzinet (FRA), 3-Reef Heazlewood (AUS), 4-Torrey Meister (HAV)
6.a: 1-Caio Ibelli (BRA), 2-Marco Fernandez (BRA), 3-Kalani Ball (AUS), 4-Joh Azuchi (JPN)
7.a: 1-Jordy Smith (AFR), 2-Mihimana Braye (TAH), 3-Jake Marshall (EUA), 4-Evan Geiselman (EUA)
8.a: 1-Deivid Silva (BRA), 2-Joan Duru (FRA), 3-Luel Felipe (BRA), 4-Kyuss King (AUS)
9.a: 1-Miguel Pupo (BRA), 2-Matt Banting (AUS), 3-Ethan Ewing (AUS), 4-Bino Lopes (BRA)
10: 1-Jessé Mendes (BRA), 2-O´Neill Massin (TAH), 3-David Van Zyl (AFR), 4-Marco Giorgi (URU)
11: 1-Reo Inaba (JPN), 2-Maxime Huscenot (FRA), 3-Ian Crane (EUA), 4-Lucas Silveira (BRA)
12: 1-Flavio Nakagima (BRA), 2-Wade Carmichael (AUS), 3-Tanner Hendrickson (HAV), 4-Griffin Colapinto (EUA)
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