Prazo do Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil começa nesta terça-feira

By WSL Latin America | 31 de outubro de 2022 | noticias, principal

PRAIA DE ITAÚNA, Saquarema / RJ (Segunda-feira, 31 de outubro de 2022) – O prazo do Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil começa nesta terça-feira e vai até o dia 8 de novembro na Capital Nacional do Surf da Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Esta penúltima etapa do World Surf League (WSL) Challenger Series pode decidir classificações para a elite do Championship Tour 2023. Um total de 158 surfistas de 24 países vai competir na Praia de Itaúna. São 96 divididos em 24 baterias na categoria masculina e 62 em 16 na primeira fase feminina. A primeira chamada da terça-feira será as 7h30 em Saquarema e a competição será transmitida ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.

O maior confronto internacional de surfe na América Latina esse ano, reúne estrelas já confirmadas no CT 2023, surfistas que estão na briga direta por vagas para a divisão principal do Circuito Mundial e grandes talentos da nova geração. Uma das atrações é Gabriel Medina, que vai voltar a competir nas mesmas ondas onde contundiu o joelho durante o Oi Rio Pro no mês de junho. Pela primeira vez, o tricampeão mundial participará de um evento da World Surf League junto com sua irmã mais jovem, a atual campeã sul-americana, Sophia Medina.

Gabriel Medina no Oi Rio Pro 2022 (Foto: Thiago Diz/World Surf League)

Medina está escalado na oitava bateria, com o norte-americano Crosby Colapinto, o neozelandês Te Kehukehu Butler e um brasileiro da nova geração, Gabriel Klaussner. Ele ganhou um convite da WSL Latin America para competir no Corona Saquarema Pro, por ter sido o campeão das três etapas do Circuito Banco do Brasil de Surfe, que estreou esse ano. Os outros titulares da seleção brasileira do CT 2023, que vão participar do primeiro evento da história do Challenger Series na América Latina, são os irmãos Miguel e Samuel Pupo, Caio Ibelli e Jadson André.

O potiguar Jadson André está na primeira bateria do Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil, com o mexicano Alan Cleland, o australiano Mikey McDonagh e mais um novo talento do surfe brasileiro, o pernambucano Douglas Silva. Eles já terão que estar preparados para abrir o penúltimo desafio do Challenger Series na terça-feira, caso a comissão técnica da WSL decida iniciar a competição pela categoria masculina. Se começar pela feminina, a primeira bateria será entre a portuguesa Teresa Bonvalot, a havaiana Coco Ho e as brasileiras Laura Raupp e Bruna Carderelli.

“Na verdade, eu estou aqui mesmo pra aprender a surfar essa onda e eu gosto de competir. Eu já estava um tempo sem competir, então aproveitei esses dois eventos seguidos aqui, para surfar o máximo possível essa onda”, disse Jadson André, que participou do Saquarema Surf Festival duas semanas atrás e já ficou na cidade, surfando mais a onda difícil da Praia de Itaúna, que desde 2017 é o palco da etapa brasileira do World Surf League Championship Tour.

Jadson André no Oi Rio Pro 2022 (Foto: Daniel Smorigo/World Surf League)

“Essa onda exige muita experiência nela, muito tempo e dedicação, porque realmente é uma onda que eu tenho muita dificuldade”, admitiu Jadson André. “Mas, não tenho muita expectativa de resultado aqui. Só quero surfar bem, competir bem, porque o foco principal agora pra mim, é Pipeline. Vai ser lá a primeira etapa de 2023, então é o que tenho que me preocupar mesmo. Só que vou tentar fazer um bom evento, até para me sentir mais seguro para a próxima vez que eu voltar aqui e espero que seja no CT”.

VAGAS NO G-10 – Diferente de Jadson André, que já está garantido na seleção brasileira do CT 2023, na segunda bateria entra João Chianca, que iniciou 2022 na elite, porém acabou saindo no novo corte do meio da temporada. Ele estava no grupo dos 10 primeiros do Challenger Series que se classificam para o CT, mas caiu para o 18.o lugar na etapa passada, em Portugal. O cearense Michael Rodrigues é o único sul-americano no G-10.

A estreia do Chumbinho, como o saquaremense João Chianca é conhecido, será contra o norte-americano Evan Geiselman, o japonês Keanu Kamiyama e o australiano Kalani Ball. Para ultrapassar os 12.035 pontos do australiano Morgan Cibilic, que está fechando o G-10 no momento, Chumbinho precisa chegar nas oitavas de final do Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil, ou seja, passar suas três primeiras baterias na Praia de Itaúna.

João Chianca (Foto: Thiago Diz/World Surf League)

É a mesma situação do catarinense Alejo Muniz, que ocupa a 13.a posição no ranking. Depois, os próximos sul-americanos são o peruano Lucca Mesinas e o catarinense Mateus Herdy empatados em 19.o lugar. Os dois só superam a pontuação de Morgan Cibilic nas quartas de final. Além deles, os paulistas Deivid Silva em 22.o lugar e Edgard Groggia em 23.o, também precisam chegar nas quartas de final para entrar no G-10 aqui no Brasil.

ÚNICA SUL-AMERICANA – Depois, só tem mais uma etapa em Haleiwa Beach, no Havaí, para fechar a lista dos 10 homens e 5 mulheres que completarão o grupo dos top-34 e das top-17, que vai iniciar a temporada 2023 do WSL Championship Tour. Outros brasileiros também têm chances matemáticas de entrar no G-10, mas a condição mínima para todos é chegar na grande final do Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil. Já no ranking feminino, a única sul-americana que pode tirar o quinto lugar da australiana Nikki Van Dijk, é a brasileira Luana Silva.

Mas, ela só consegue isso se chegar na grande final na Praia de Itaúna. Luana sempre competiu como havaiana, mas mudou de nacionalidade e passou a representar o Brasil esse ano, pois seus pais são brasileiros. Ela nunca tinha competido no Brasil e estreou bem, chegando em duas finais no Saquarema Surf Festival, no domingo passado. Não conseguiu a vitória, mas foi vice-campeã na etapa do QS 5000 e quarta colocada no Pro Junior. Luana está escalada na 13.a bateria do Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil, com a australiana Keely Andrew, a porto-riquenha Havanna Cabrero e a carioca Julia Duarte.

Luana Silva é a única sul-americana com chances de entrar no G-5 em Saquarema

24 PAÍSES EM SAQUAREMA – Os brasileiros são maioria entre os 158 participantes da primeira etapa da história do Challenger Series no Brasil e na América Latina. São 53 surfistas no total, sendo 35 inscritos na categoria masculina e 18 na feminina. Já o maior pelotão estrangeiro no maior confronto internacional do surfe mundial, com representantes de 24 países, vem dos Estados Unidos com 17 surfistas (13 homens e 4 mulheres), um a mais da Austrália, que terá 16 participantes (10 homens+6 mulheres).

Depois, tem o Havaí com 11 atletas (7+4), Japão com 10 (4+6), França com 9 (7+2), Portugal com 6 (1+5), Peru, Espanha e África do Sul com 5 cada (todos com 2 homens+3 mulheres), Nova Zelândia com 3 (2+1), Italia e Argentina com 2 homens cada, Costa Rica e Taiti com 1 homem e 1 mulher, Alemanha com 2 mulheres, Indonésia, Marrocos, México, Uruguai e Inglaterra com 1 homem cada e Equador, Barbados e Porto Rico com 1 mulher.

O Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil será realizado entre os dias 1 e 8 de novembro na Praia de Itaúna, com patrocínio da Corona, Banco do Brasil, BB Asset, Prefeitura Municipal de Saquarema, Secretaria de Esporte e Lazer do Governo do Estado do Rio de Janeiro, TikTok, 51 Ice e NewON. O evento será transmitido ao vivo em português e em inglês pelo WorldSurfLeague.com e Aplicativo e Canal da WSL no YouTube e no Brasil pelos canais SporTV.

Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil

CORONA SAQUAREMA PRO APRESENTADO PELO BANCO DO BRASIL:

PRIMEIRA FASE – 3.o=49.o lugar (US$ 775 e 300 pts) e 4.o=73.o lugar (US$ 600 e 250 pts):
1.a bateria: Jadson André (BRA), Alan Cleland (MEX), Mikey McDonagh (AUS), Douglas Silva (BRA)
2.a: João Chianca (BRA), Evan Geiselman (EUA), Keanu Kamiyama (JPN), Kalani Ball (AUS)
3.a: Eithan Osborne (EUA), Timothe Bisso (FRA), John Mel (EUA), Rafael Teixeira (BRA)
4.a: Ezekiel Lau (HAV), Adur Amatriain (ESP), Slade Prestwich (AFR), Marcos Correa (BRA)
5.a: Liam O´Brien (AUS), Frederico Morais (PRT), Tristan Guilbaud (FRA), José Gundesen (ARG)
6.a: Alejo Muniz (BRA), Taichi Wakita (JPN), Justin Becret (FRA), Vicente Romero (ESP)
7.a: Sheldon Simkus (AUS), Jett Schilling (EUA), Santiago Muniz (ARG), Tyler Gunter (EUA)
8.a: Gabriel Medina (BRA), Crosby Colapinto (EUA), Te Kehukehu Butler (NZL), Gabriel Klaussner (BRA)
9.a: Michael Rodrigues (BRA), Joel Vaughan (AUS), Michael Dunphy (EUA), Raoni Monteiro (BRA)
10: Maxime Huscenot (FRA), Conner Coffin (EUA), Kei Kobayashi (EUA), Patrick Langdon-Dark (WLS)
11: Gatien Delahaye (FRA), Deivid Silva (BRA), Eduardo Motta (BRA), Marco Fernandez (BRA)
12: Miguel Pupo (BRA), Jordan Lawler (AUS), Cole Houshmand (EUA), Philippe Neves (BRA)
13: Caio Ibelli (BRA), Jorgann Couzinet (FRA), Reo Inaba (JPN), Leo Casal (BRA)
14: Mateus Herdy (BRA), Edgard Groggia (BRA), Peterson Crisanto (BRA), Marco Giorgi (URU)
15: Morgan Cibilic (AUS), Lucas Silveira (BRA), Alonso Correa (PER), Zac Hedemann (HAV)
16: Ian Gentil (HAV), Jessé Mendes (ITA), Billy Stairmand (NZL), Wiggolly Dantas (BRA)
17: Rio Waida (IDN), Joan Duru (FRA), Shane Sykes (AFR), Heitor Mueller (BRA)
18: Ramzi Boukhiam (MAR), Keanu Asing (HAV), Ian Gouveia (BRA), Wesley Leite (BRA)
19: Imaikalani Devault (HAV), Willian Cardoso (BRA), Levi Slawson (EUA), Carlos Munoz (CRI)
20: Leonardo Fioravanti (ITA), Matheus Navarro (BRA), Cam Richards (EUA), Gabriel André (BRA)
21: Dylan Moffat (AUS), Alex Ribeiro (BRA), Elijah Hanneman (HAV), Wesley Dantas (BRA)
22: Jacob Willcox (AUS), Brodi Sale (HAV), Thiago Camarão (BRA), Ryan Kainalo (BRA)
23: Lucca Mesinas (PER), Nolan Rapoza (EUA), Shun Murakami (JPN), Robson Santos (BRA)
24: Samuel Pupo (BRA), Mihimana Braye (FRA), Chris Zaffis (AUS), Eric Bahia (BRA)

PRIMEIRA FASE – 3.a=33.o lugar (US$ 1.000 e 700 pts) e 4.a=49.o lugar (US$ 775 e 600 pts):
1.a: Teresa Bonvalot (PRT), Coco Ho (HAV), Laura Raupp (BRA), Bruna Carderelli (BRA)
2.a: Keala Tomoda-Bannert (HAV), Ariane Ochoa (ESP), Sol Aguirre (PER), Yanca Costa (BRA)
3.a: Bronte Macaulay (AUS), Sara Wakita (JPN), Zoe Steyn (AFR), Maya Carpinelli (BRA)
4.a: Kirra Pinkerton (EUA), Paige Hareb (NZL), Shino Matsuda (JPN), Naire Marquez (BRA)
5.a: Sawyer Lindblad (EUA), Mafalda Lopes (PRT), Anne dos Santos (BRA), Kayane Reis (BRA)
6.a: Vahine Fierro (FRA), Minami Nonaka (JPN), Natasha Van Greunen (AFR), Juliana dos Santos (BRA)
7.a: Rachel Presti (ALE), Yolanda Hopkins (PRT), Isabelle Nalu (BRA), Silvana Lima (BRA)
8.a: Molly Picklum (AUS), Tessa Thyssen (FRA), Pauline Ado (FRA)
9.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV), Arena Rodriguez Vargas (PER), Sophia Medina (BRA)
10: Amuro Tsuzuki (JPN), Daniella Rosas (PER), Freya Prumm (AUS), Genesis Garcia (ECU)
11: Zoe McDougall (HAV), Rina Matsunaga (JPN), Samantha Sibley (EUA), Mariana Areno (BRA)
12: Sarah Baum (AFR), Summer Macedo (BRA), Camilla Kemp (ALE), Isabela Saldanha (BRA)
13: Luana Silva (BRA), Keely Andrew (AUS), Havanna Cabrero (PRI), Julia Duarte (BRA)
14: Alyssa Spencer (EUA), Leilani McGonagle (CRI), Hinako Kurokawa (JPN), Karol Ribeiro (BRA)
15: Zahli Kelly (AUS), Nadia Erostarbe (ESP), Carolina Mendes (PRT), Tainá Hinckel (BRA)
16: Sophie McCulloch (AUS), Francisca Veselko (PRT), Chelsea Tuach (BRB), Yasmin Dias (BRA)

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João Carvalho – WSL Latin America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com

Gabriel Gontijo – WSL Latin America Communications – ggontijo@worldsurfleague.com


SOBRE A WSL: A World Surf League (WSL) promove as principais competições de surfe no planeta, coroando os campeões mundiais desde 1976, com os melhores surfistas do mundo se apresentando nas melhores ondas do mundo. A WSL é composta por uma divisão de Circuitos e Competições, que supervisiona e opera mais de 180 eventos globais a cada ano; pela WSL WaveCo, que produz as melhores ondas artificiais de alta performance; e pela WSL Studios, com produções independentes de conteúdos e projetos com e sem roteiros.

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