Willian Cardoso encerra carreira no Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil

By WSL Latin America | 4 de novembro de 2022 | noticias, principal

PRAIA DE ITAÚNA, Saquarema / RJ (Sexta-feira, 4 de novembro de 2022) – O Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil prosseguiu com batalhas decisivas durante toda a sexta-feira na Praia de Itaúna. Foram realizadas mais 18 baterias, que definiram os 24 homens e 32 mulheres que vão disputar classificação para as oitavas de final da penúltima etapa do World Surf League (WSL) Challenger Series. O dia terminou com um momento especial, a despedida do catarinense Willian Cardoso do Circuito Mundial, aos 36 anos de idade. Ele foi homenageado pelos amigos, que o carregaram pela praia até a arena do evento.

“Estou muito feliz, com a sensação única de dever cumprido. Foram 16, 17 anos na luta sempre com muita determinação de nunca desistir”, disse Willian Cardoso, logo que chegou na arena do evento. “Eu tentei ali até o último minuto me classificar, acreditando que a Nossa Senhora de Nazaré da igrejinha, fosse me abençoar enviando uma onda, para que não acabasse hoje. Mas, a festa está linda, maravilhosa, só tenho que agradecer a todos os meus amigos ao longo desses anos de carreira e tem um novo capítulo da minha vida por vir aí. Vai ser um novo momento e agradeço também a minha família, minha esposa, meu filho, vocês são tudo pra mim e a melhor coisa que eu carrego de tantos anos de alegria no Circuito Mundial”.

A última bateria da carreira de Willian Cardoso no Circuito Mundial foi vencida pelo líder do ranking do Challenger Series, o italiano Leonardo Fioravanti. O francês Joan Duru avançou em segundo lugar e o brasileiro foi eliminado junto com o havaiano Keanu Asing. O catarinense decidiu encerrar a carreira no mesmo lugar onde conquistou a sua única vitória em etapas do WSL Qualifying Series no Brasil, na Praia de Itaúna, em Saquarema, em 2010.

Willian Cardoso na sua última bateria no Circuito Mundial (Foto: @WSL / Thiago Diz)

Willian nasceu em 8 de fevereiro de 1986, no ano que o Circuito Mundial voltou a ter etapa no Brasil, na Praia da Joaquina, em Florianópolis, capital do seu estado. Ele passou mais de 10 anos batalhando uma vaga no CT, ficou perto de conseguir várias vezes, saindo da lista nas etapas finais do Havaí. Até finalmente chegar na elite em 2018, aos 32 anos de idade. Pelo seu porte avantajado, ganhou o apelido de Panda e suas batidas e rasgadas abrindo grandes leques de água, ficaram conhecidas como as “Patadas do Panda”.

Foi assim que Willian conquistou uma vitória no CT em seu primeiro ano, nas ondas de Uluwatu, batendo o australiano Julian Wilson na decisão da etapa iniciada em Margaret River. Foi logo após um quinto lugar nas direitas de Keramas, em Bali. Esses dois resultados na Indonésia, foram os melhores da sua carreira na divisão de elite da WSL. Ele terminou em 13.o no ranking de 2018, mas em 2019 não conseguiu passar das oitavas de final em nenhuma das onze etapas e ficou em 24.o lugar, perdendo a vaga entre os tops do CT.

Nos mais de 16 anos de carreira de surfista profissional, antes de fazer parte do seleto grupo dos melhores do mundo, Willian Cardoso foi vice-campeão brasileiro em 2008, campeão sul-americano da WSL Latin America em 2010 e ganhou cinco etapas do Qualifying Series. A primeira foi o Movistar Pantin Classic na Espanha em 2008, evento que bicampeão em 2009, ano que venceu outra na perna europeia, nas Ilhas Açores de Portugal. Em 2010, ganhou o Coca-Cola Saquarema Pro na Praia de Itaúna e o último foi o tradicional Surfest de Newcastle na Austrália em 2012, na final brasileira com o hoje campeão mundial Filipe Toledo.

Willian Cardoso homenageado pelos amigos (Foto: Daniel Smorigo/World Surf League)

VAGAS NO G-10 – Antes da bateria que marcou a despedida de Willian Cardoso, as atenções no Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil, estavam centralizadas na batalha pelas vagas para a elite dos top-34 que vai disputar o World Surf League Championship Tour em 2023. No primeiro confronto masculino da sexta-feira, estava o saquaremense João Chianca, que saiu do CT no corte do meio da temporada implantado esse ano.

Ele estava no grupo dos 10 que se classificam pelo Challenger Series, mas despencou para o 18.o lugar na etapa passada, em Portugal. Com sua passagem para a segunda fase em Saquarema, ganhou duas posições e subiu mais duas na sexta-feira, já aparecendo em 14.o no ranking. Não entraram muitas ondas boas na sua bateria e o francês Timothe Bisso pegou a melhor para vencer. Três brasileiros ficaram brigando pelo segundo lugar e João Chianca levou a melhor sobre o paulista Marcos Correa e o potiguar já garantido no CT 2023, Jadson André.

“A gente busca fazer o que é preciso, sem dar show”, disse João Chianca. “Dar show é quando o resultado está garantido, mas agora tenho que passar baterias e vou fazer o que precisar para isso. Vou marcar quem precisar marcar e estou muito feliz, porque consegui avançar, que era o mais importante para mim nessa hora. Vou tentar esfriar um pouco a cabeça, pra ficar mais concentrado para fazer uma melhor apresentação da próxima vez”.

João Chianca (Foto: Thiago Diz/World Surf League)

No confronto seguinte, o jovem pernambucano Douglas Silva deu até uma ajuda para João Chianca, surpreendendo dois concorrentes diretos dele por vaga no G-10. Douglas despachou o número 5 do ranking, Ezekiel Lau, do Havaí e o americano Eithan Osborne, 12.o colocado, na disputa vencida pelo australiano Kalani Ball. Duas baterias depois, o tricampeão mundial Gabriel Medina estava conquistando a primeira vitória brasileira da sexta-feira.

Mas, no último minuto, o americano Jett Schilling acertou um aéreo full rotation muito alto, que arrancou nota 8,67 dos juízes, a maior do Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil. Ele acabou tirando o primeiro lugar de Gabriel Medina por 15,44 a 13,86 pontos. Os dois eliminaram o japonês Taichi Wakita e o argentino José Gundesen. A primeira vitória verde-amarela aconteceu no confronto Brasil x França da bateria seguinte.

Gabriel Medina (Foto: Daniel Smorigo/World Surf League)

VITÓRIAS BRASILEIRAS – Três dos quatro competidores estavam na briga direta por vagas no G-10, mas o vencedor foi um titular já garantido na “seleção brasileira” do CT 2023. O número 6 do mundo esse ano, Miguel Pupo, começou bem com nota 7,00 e liderou do início ao fim. Na briga pela segunda vaga para a terceira fase, ficaram o número 8 do ranking do Challenger Series, Michael Rodrigues, o número 9, Maxime Huscenot, e o 21.o colocado, Gatien Delahaye. A nota 7,03 conseguida por Maxime, definiu sua classificação por 11,86 a 11,23 pontos do brasileiro, com Gatien ficando em último com 10,10 nas duas notas computadas.

“É sempre bom quando você começa a bateria com uma nota boa. Isso tira o nervosismo e fica mais fácil escolher as ondas certas para mostrar o surfe”, disse Miguel Pupo. “A minha primeira bateria na terça-feira, foi mais complicada, não consegui surfar direito, então essa me deixou bem mais feliz. O Challenger Series é bem difícil, porque sei que posso atrapalhar quem está brigando no ranking. Mas, estou no meu país e só quero surfar o meu melhor, então estou amarradão por ter avançado para a próxima fase”.

Miguel Pupo (Foto: Daniel Smorigo/World Surf League)

Depois da vitória de Miguel Pupo, só tiveram mais duas do Brasil, do paulista Edgard Groggia na oitava bateria, do cearense Cauã Costa na 11.a e a sexta-feira terminou com o peruano Lucca Mesinas ganhando a 12.a e última do dia. Com exceção de Cauã Costa, que pela primeira vez está participando de uma etapa do Challenger Series, os outros estão na briga direta por vagas no G-10. O ranking atualizado com os resultados da sexta-feira, tem João Chianca em 14.o lugar, Lucca Mesinas em 16.o e Edgard Groggia em 17.o.

Os três precisam chegar nas quartas de final para ingressar na zona de classificação para o CT 2023 em Saquarema. Quem também tem chances de entrar no G-10 é o carioca Lucas Silveira, mas só se for um dos dois finalistas do Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil. Agora, restam 24 concorrentes ao título de 9 países. A maioria é do Brasil com 8 surfistas, contra 5 da Austrália, 4 da França, 2 dos Estados Unidos, 1 da Itália, 1 do Japão, 1 de Marrocos, 1 do Havaí e 1 do Peru.

Edgard Groggia (Foto: Daniel Smorigo/World Surf League)

RECORDISTA ABSOLUTA – Antes da segunda fase masculina, a sexta-feira começou pelas seis baterias que restavam para fechar a rodada inicial feminina. O grande destaque foi a norte-americana Alyssa Spencer, que estabeleceu novos recordes para o Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil. Ela pegou uma boa direita para mandar dois pancadões de backside muito fortes, que arrancaram nota 8,67 dos juízes.

A californiana ainda surfou outra onda boa para somar 7,10 na vitória por 15,77 pontos, sobre a costa-ricense Leilani McGonagle, a brasileira Karol Ribeiro e a japonesa Hinako Kurokawa. As marcas de Alyssa Spencer ultrapassaram a nota 8,50 e os 15,33 pontos do Samuel Pupo na quinta-feira. A nova recordista absoluta do Challenger Series de Saquarema, chegou no Brasil em 13.o lugar no ranking e permanece na mesma posição.

Alyssa Spencer (Foto: Daniel Smorigo/World Surf League)

“O mar está bem difícil lá fora, mas consegui encontrar duas ondas boas para fazer algumas manobras mais fortes e estou superfeliz”, disse Alyssa Spencer. “Eu fiquei observando as ondas a manhã toda e estava de olho nessas direitas. As esquerdas estavam melhores antes, mas a condição mudou muito rápido e fiquei um pouco nervosa, porque ainda não tinha surfado nessa parte da praia. Estou adorando o Brasil, a vibração das pessoas é grande e estou ansiosa para ver o que está reservado para mim aqui. Estou feliz que deu tudo certo agora”.

Alyssa Spencer é uma das três norte-americanas que vão disputar classificação para as oitavas de final na segunda fase do Corona Saquarema Pro apres. pelo Banco do Brasil. O Brasil é maioria entre as 32 concorrentes de 15 países, que seguem na disputa do título da penúltima etapa do Challenger Series 2022. São cinco surfistas, contando com Mariana Areno e Summer Macedo, que avançaram em segundo lugar nas baterias que abriram a sexta-feira.

Summer Macedo (Foto: Daniel Smorigo/World Surf League)

As outras três brasileiras são Sophia Medina, Laura Raupp e Anne dos Santos, que estrearam com vitórias na quinta-feira. A América do Sul também tem duas peruanas na briga, Daniella Rosas e Sol Aguirre. A lista dos 15 países começa pelo Brasil com 5 surfistas, seguido por Portugal e Japão com 4 classificadas cada, Estados Unidos e Havaí com 3, Peru, Austrália e França com 2 e mais sete nações ainda tem 1 representante, a Espanha, Alemanha, África do Sul, Costa Rica, Porto Rico, Barbados e Taiti.

O Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil na Praia de Itaúna é realizado com patrocínio da Corona, Banco do Brasil, BB Asset, Prefeitura Municipal de Saquarema, Secretaria de Esporte e Lazer do Governo do Estado do Rio de Janeiro, TikTok, 51 Ice e NewON. O evento está sendo transmitido ao vivo em português e em inglês pelo WorldSurfLeague.com e Aplicativo e Canal da WSL no YouTube e no Brasil pelos canais SporTV.

CORONA SAQUAREMA PRO APRESENTADO PELO BANCO DO BRASIL:

PRÓXIMAS BATERIAS NA PRAIA DE ITAÚNA EM SAQUAREMA:

SEGUNDA FASE FEMININA – 1.a e 2.a=Oitavas de Final:
—–3.a=17.o lugar (US$ 2.000 e 1.900 pts) e 4.a=25.o lugar (US$ 1.500 e 1.700 pts)
1.a: Laura Raupp (BRA), Keala Tomoda-Bannert (HAV), Sara Wakita (JPN), Kirra Pinkerton (EUA)
2.a: Teresa Bonvalot (PRT), Sol Aguirre (PER), Bronte Macaulay (AUS), Shino Matsuda (JPN)
3.a: Anne dos Santos (BRA), Vahine Fierro (FRA), Rachel Presti (ALE), Tessa Thyssen (FRA)
4.a: Sawyer Lindblad (EUA), Minami Nonaka (JPN), Yolanda Hopkins (PRT), Pauline Ado (FRA)
5.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV), Amuro Tsuzuki (JPN), Summer Macedo (BRA), Mariana Areno (BRA)
6.a: Zoe McDougall (HAV), Sarah Baum (AFR), Daniella Rosas (PER), Sophia Medina (BRA)
7.a: Alyssa Spencer (EUA), Keely Andrew (AUS), Chelsea Tuach (BRB), Carolina Mendes (PRT)
8.a: Nadia Erostarbe (ESP), Leilani McGonagle (CRI), Francisca Veselko (PRT), Havanna Cabrero (PRI)

TERCEIRA FASE MASCULINA – 1.o e 2.o=Oitavas de Final:
——–3.o=17.o lugar com US$ 2.000 e 1.900 pontos
1.a: Timothe Bisso (FRA), Justin Becret (FRA), Douglas Silva (BRA)
2.a: Liam O´Brien (AUS), João Chianca (BRA), Kalani Ball (AUS)
3.a: Miguel Pupo (BRA), Jett Schilling (EUA), Joel Vaughan (AUS)
4.a: Gabriel Medina (BRA), Maxime Huscenot (FRA), Kei Kobayashi (EUA)
5.a: Ian Gentil (HAV), Morgan Cibilic (AUS), Gabriel André (BRA)
6.a: Ramzi Boukhiam (MAR), Edgard Groggia (BRA), Lucas Silveira (BRA)
7.a: Leonardo Fioravanti (ITA), Dylan Moffat (AUS), Cauã Costa (BRA)
8.a: Lucca Mesinas (PER), Joan Duru (FRA), Shun Murakami (JPN)

RESULTADOS DA SEXTA-FEIRA NA PRAIA DE ITAÚNA:

PRIMEIRA FASE – 3.a=33.o lugar (US$ 1.000 e 700 pts) e 4.a=49.o lugar (US$ 775 e 600 pts):
——-realizada até a 10.a bateria na quinta-feira:
11: 1-Zoe McDougall (HAV), 2-Mariana Areno (BRA), 3-Samantha Sibley (EUA), 4-Rina Matsunaga (JPN)
12: 1-Sarah Baum (AFR), 2-Summer Macedo (BRA), 3-Camilla Kemp (ALE), 4-Isabela Saldanha (BRA)
13: 1-Keely Andrew (AUS), 2-Havanna Cabrero (PRI), 3-Luana Silva (BRA), 4-Julia Duarte (BRA)
14: 1-Alyssa Spencer (EUA), 2-Leilani McGonagle (CRI), 3-Karol Ribeiro (BRA), 4-Hinako Kurokawa (JPN)
15: 1-Nadia Erostarbe (ESP), 2-Carolina Mendes (PRT), 3-Zahli Kelly (AUS), 4-Tainá Hinckel (BRA)
16: 1-Francisca Veselko (PRT), 2-Chelsea Tuach (BRB), 3-Sophie McCulloch (AUS), 4-Yasmin Dias (BRA)

SEGUNDA FASE – 3.o=25.o lugar (US$ 1.500 e 750 pts) e 4.o=37.o lugar (US$ 1.000 e 650 pts):
1.a: 1-Timothe Bisso (FRA), 2-João Chianca (BRA), 3-Marcos Correa (BRA), 4-Jadson André (BRA)
2.a: 1-Kalani Ball (AUS), 2-Douglas Silva (BRA), 3-Ezekiel Lau (HAV), 4-Eithan Osborne (EUA)
3.a: 1-Liam O´Brien (AUS), 2-Justin Becret (FRA), 3-Santiago Muniz (ARG), 4-Te Kehukehu Butler (NZL)
4.a: 1-Jett Schilling (EUA), 2-Gabriel Medina (BRA), 3-Taichi Wakita (JPN), 4-José Gundesen (ARG)
5.a: 1-Miguel Pupo (BRA), 2-Maxime Huscenot (FRA), 3-Michael Rodrigues (BRA), 4-Gatien Delahaye (FRA)
6.a: 1-Kei Kobayashi (EUA), 2-Joel Vaughan (AUS), 3-Jordan Lawler (AUS), 4-Deivid Silva (BRA)
7.a: 1-Ian Gentil (HAV), 2-Lucas Silveira (BRA), 3-Jorgann Couzinet (FRA), 4-Marco Giorgi (URU)
8.a: 1-Edgard Groggia (BRA), 2-Morgan Cibilic (AUS), 3-Caio Ibelli (BRA), 4-Wiggolly Dantas (BRA)
9.a: 1-Ramzi Boukhiam (MAR), 2-Gabriel André (BRA), 3-Rio Waida (IDN), 4-Carlos Munoz (CRI)
10: 1-Leonardo Fioravanti (ITA), 2-Joan Duru (FRA), 3-Keanu Asing (HAV), 4-Willian Cardoso (BRA)
11: 1-Cauã Costa (BRA), 2-Shun Murakami (JPN), 3-Brodi Sale (HAV), 4-Chris Zaffis (AUS)
12: 1-Lucca Mesinas (PER), 2-Dylan Moffat (AUS), 3-Samuel Pupo (BRA), 4-Ryan Kainalo (BRA)

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João Carvalho – WSL Latin America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com

Gabriel Gontijo – WSL Latin America Communications – ggontijo@worldsurfleague.com


SOBRE A WSL: A World Surf League (WSL) promove as principais competições de surfe no planeta, coroando os campeões mundiais desde 1976, com os melhores surfistas do mundo se apresentando nas melhores ondas do mundo. A WSL é composta por uma divisão de Circuitos e Competições, que supervisiona e opera mais de 180 eventos globais a cada ano; pela WSL WaveCo, que produz as melhores ondas artificiais de alta performance; e pela WSL Studios, com produções independentes de conteúdos e projetos com e sem roteiros.

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