Michael Rodrigues e Daniella Rosas chegam as quartas de final do EDP Vissla Pro Ericeira

By WSL Latin America | 7 de outubro de 2022 | noticias, principal

RIBEIRA D´ILHAS, Ericeira / Portugal (Sexta-feira, 7 de outubro de 2022) – O brasileiro Michael Rodrigues e a peruana Daniella Rosas, já estão nas quartas de final do EDP Vissla Pro Ericeira em Portugal. O cearense vai disputar a primeira vaga para as semifinais com o havaiano Ian Gentil e a peruana enfrentará a australiana Molly Picklum, que lidera o ranking do World Surf League (WSL) Challenger Series. O Brasil ainda tem Edgard Groggia nas oitavas de final, com sua bateria contra o australiano Liam O´Brien, ficando para abrir o sábado às 8h00 em Ribeira D´Ilhas, 4h00 da madrugada no Brasil, ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.

O ainda recordista absoluto do EDP Vissla Pro Ericeira, Edgard Groggia, que na segunda-feira atingiu imbatíveis 16,83 pontos somando uma nota 8,83, foi o último sul-americano a se classificar para as oitavas de final, nas direitas de 4-6 pés da sexta-feira em Ribeira D´Ilhas. Willian Cardoso acabou sendo eliminado nessa bateria, vencida pelo australiano Jacob Willcox. Depois, Lucas Silveira também perdeu em 17.o lugar na última da terceira fase.

Edgard Groggia (Foto: Laurent Masurel/World Surf League)

Mas, o dia começou com vitória brasileira de Michael Rodrigues, sobre o mesmo havaiano que ele vai enfrentar nas quartas de final, Ian Gentil, e Te Kehukehu Butler, da Nova Zelândia. O cearense voltou ao mar no fim do dia, depois das oitavas de final femininas. E ganhou mais uma, contra um surfista que em Portugal, como ele, entrou no grupo dos 10 primeiros do Challenger Series que se classificam para o World Surf League Championship Tour.

O francês Maxime Huscenot começou melhor, com notas 5,17 e 6,83 nas primeiras ondas que surfou, enquanto o brasileiro não conseguia nem chegar na casa dos 5 pontos nas quatro primeiras que pegou. Mas, Michael Rodrigues achou uma direita maior, que abriu a parede para ele mostrar a força do seu frontside, variando rasgadas e batidas muito fortes, finalizando com um ataque mais explosivo na junção. Os juízes deram nota 8,17, que acabou garantindo a vitória por 13,64 a 12,43 pontos.

Michael Rodrigues (Foto: Damien Poullenot/World Surf League)

“Para ser sincero, tenho treinado bastante em casa, então não fico surpreso com esse resultado, mas estou extremamente feliz”, disse Michael Rodrigues, que mora em Florianópolis (SC). “Estou me sentindo bem e numa boa fase da minha carreira. Às vezes, você perde a confiança com algumas derrotas, mas estou bem equilibrado e confiante. Antes da bateria, eu vi algumas ondas grandes entrando, então optei por uma prancha maior. Mas, tem muito vento e troquei pela que eu tava surfando antes. E foi nela que consegui o high score (nota alta). Cometi um erro no final, pegando uma onda pequena, mas deu tudo certo”.

Michael Rodrigues já havia chegado nas oitavas de final em duas etapas do WSL Challenger Series 2022, em Sidney na Austrália e em Ballito na África do Sul, onde contundiu o tornozelo. Ele acabou não podendo competir na dos Estados Unidos e saiu do G-10, despencando para o 17.o lugar no ranking. Mas, já tinha retornado para a zona de classificação para o CT 2023 na segunda-feira. Agora, subiu para o sexto lugar com a passagem para as quartas de final.

Matheus Navarro (Foto: Damien Poullenot/World Surf League)

Seu próximo adversário, Ian Gentil, fez uma grande bateria contra o brasileiro Matheus Navarro, ganhando o segundo duelo das oitavas de final com os recordes do dia até ali, nota 8,60 e 16,10 pontos. O havaiano entrou no G-10 com essa vitória, tirando outro catarinense da lista, Alejo Muniz, que chegou em Portugal em quinto no ranking, mas não passou da sua estreia no EDP Vissla Pro Ericeira. Agora, o único brasileiro no G-10 é Michael Rodrigues.

O outro com chances de entrar neste grupo em Portugal, é o paulista Edgard Groggia, mas já precisa chegar nas semifinais desta quinta etapa do WSL Challenger Series. Ou seja, tem que passar pelo australiano Liam O´Brien no primeiro duelo do sábado e pelas quartas de final. Potencial para isso, ele já mostrou que tem, pois fez a melhor apresentação nas direitas de Ribeira D´Ilhas esse ano, com os 16,83 pontos que atingiu na segunda-feira, somando notas 8,83 e 8,00 com suas manobras inovadoras e progressivas.

Os sul-americanos que estavam mais próximos da zona de classificação para o CT 2023, ficaram em último nas suas baterias da terceira fase e terminaram em 17.o lugar no EDP Vissla Pro Ericeira. O peruano Lucca Mesinas já ingressaria neste grupo se passasse para as oitavas de final, mas foi barrado pelo francês Maxime Huscenot no confronto vencido por Matheus Navarro. O brasileiro Deivid Silva também entraria no G-10 se chegasse nas quartas de final em Portugal, só que perdeu para o australiano Ryan Callinan e o mexicano Alan Cleland.

Deivid Silva (Foto: Damien Poullenot/World Surf League)

PERU NAS QUARTAS – Na categoria feminina, Daniella Rosas não tem chances matemáticas de entrar no grupo das top-5 que se classificam para o CT 2023 em Portugal, mas garantiu o Peru e a América do Sul nas quartas de final do EDP Vissla Pro Ericeira. Ela fez uma boa escolha de ondas e seu frontside funcionou bem de novo nas direitas de Ribeira D´Ilhas, para despachar a havaiana Zoe McDougall por 11,36 a 9,36 pontos.

“Estou me sentindo bem e cada vez mais confiante no meu surfe”, afirmou Daniella Rosas. “Não foi a melhor bateria em termos de ondas, mas valeu e estou muito feliz em estar nas quartas de final. Esse ano foi meio decepcionante para mim no Challenger Series, sempre perdendo na primeira ou segunda fase, mas estou me sentindo mais segura aqui e orgulhosa por estar surfando bem. Meu único objetivo é esse, surfar bem. Não tenho mais nada a perder, então só quero mostrar o meu surfe e me divertir”.

Daniella Rosas (Foto: Damien Poullenot/World Surf League)

Daniella Rosas nunca tinha passado da segunda fase em etapas do WSL Challenger Series e já subiu da 47.a para a 21.a posição no ranking, com a classificação para as quartas de final em Portugal. A peruana é agora a segunda sul-americana mais bem colocada, atrás apenas de Luana Silva, que está em nono lugar. A brasileira venceu a etapa portuguesa em 2021, mas foi eliminada numa bateria fraca de ondas na sexta-feira. Luana não achou nenhuma boa para surfar e perdeu por 9,00 a 4,43 para a sul-africana Sarah Baum.

TRANSMISSÃO AO VIVO – O EDP Vissla Pro Ericeira está sendo transmitido ao vivo das ondas de Ribeira D´Ilhas pelo WorldSurfLeague.com e pelo Aplicativo e Canal da WSL no YouTube. Esta quinta etapa do WSL Challenger Series 2022 é realizada com o patrocínio da EDP, Vissla, Turismo de Portugal, Prefeitura Municipal de Mafra, Reserva Mundial de Surf de Ericeira, Estrella Galicia, You & The Sea Hotel e Hertz.

PRÓXIMAS BATERIAS DO EDP VISSLA PRO ERICEIRA:

OITAVAS DE FINAL – 9.o lugar com US$ 2.750 e 3.320 pontos:
——–realizada até a 4.a bateria na sexta-feira
5.a: Liam O´Brien (AUS) x Edgard Groggia (BRA)
6.a: Jacob Willcox (AUS) x Crosby Colapinto (EUA)
7.a: Leonardo Fioravanti (ITA) x Joan Duru (FRA)
8.a: Morgan Cibilic (AUS) x Adur Amatriain (ESP)

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US$ 3.500 e 4.745 pontos:
——–baterias já formadas na sexta-feira
1.a: Michael Rodrigues (BRA) x Ian Gentil (HAV)
2.a: Ryan Callinan (AUS) x Dylan Moffat (AUS)

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US$ 3.500 e 4.745 pontos:
1.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) x Vahine Fierro (FRA)
2.a: Caitlin Simmers (EUA) x Sarah Baum (AFR)
3.a: Molly Picklum (AUS) x Daniella Rosas (PER)
4.a: Macy Callaghan (AUS) x Sawyer Lindblad (EUA)

RESULTADOS DA SEXTA-FEIRA EM RIBEIRA D´ILHAS:

OITAVAS DE FINAL – 9.o lugar com US$ 2.750 e 3.320 pontos:
1.a: Michael Rodrigues (BRA) 13,64 x 12,43 Maxime Huscenot (FRA)
2.a: Ian Gentil (HAV) 16,10 x 12,70 Matheus Navarro (BRA)
3.a: Ryan Callinan (AUS) 11,66 x 7,87 Jessé Mendes (ITA)
4.a: Dylan Moffat (AUS) 16,67 x 13,97 Alan Cleland (MEX)
——–ficaram para abrir o sábado
5.a: Liam O´Brien (AUS) x Edgard Groggia (BRA)
6.a: Jacob Willcox (AUS) x Crosby Colapinto (EUA)
7.a: Leonardo Fioravanti (ITA) x Joan Duru (FRA)
8.a: Morgan Cibilic (AUS) x Adur Amatriain (ESP)

TERCEIRA FASE – 1.o e 2.o=Oitavas de Final / 3.o=17.o lugar (US$ 2.000 e 1.900 pts):
1.a: 1-Michael Rodrigues (BRA)=12.67, 2-Ian Gentil (HAV)=11.34, 3-Te Kehukehu Butler (NZL)=10.80
2.a: 1-Matheus Navarro (BRA)=11.67, 2-Maxime Huscenot (FRA)=11.53, 3-Lucca Mesinas (PER)=6.80
3.a: 1-Ryan Callinan (AUS)=14.16, 2-Alan Cleland (MEX)=11.97, 3-Deivid Silva (BRA)=11.53
4.a: 1-Dylan Moffat (AUS)=10.60, 2-Jessé Mendes (ITA)=9.50, 3-Kanoa Igarashi (JPN)=7.63
5.a: 1-Liam O´Brien (AUS)=8.96, 2-Crosby Colapinto (EUA)=8.60, 3-Rio Waida (IDN)=8.60
6.a: 1-Jacob Willcox (AUS)=12.84, 2-Edgard Groggia (BRA)=8.83, 3-Willian Cardoso (BRA)=8.60
7.a: 1-Leonardo Fioravanti (ITA)=15.10, 2-Morgan Cibilic (AUS)=14.50, 3-Eithan Osborne (EUA)=11.73
8.a: 1-Adur Amatriain (ESP)=14.03, 2-Joan Duru (FRA)=12.86, 3-Lucas Silveira (BRA)=12.20

OITAVAS DE FINAL – 9.o lugar com US$ 2.750 e 3.320 pontos:
1.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) 14,67 x 11,17 Kirra Pinkerton (EUA)
2.a: Vahine Fierro (FRA) 11,97 x 11,60 Sophie McCulloch (AUS)
3.a: Sarah Baum (AFR) 9,00 x 4,43 Luana Silva (BRA)
4.a: Caitlin Simmers (EUA) 12,33 x 9,36 Teresa Bonvalot (PRT)
5.a: Molly Picklum (AUS) 9,00 x 8,87 Ariane Ochoa (ESP)
6.a: Daniella Rosas (PER) 11,36 x 9,36 Zoe McDougall (HAV)
7.a: Sawyer Lindblad (EUA) 15,93 x 14,87 Nikki Van Dijk (AUS)
8.a: Macy Callaghan (AUS) 14,40 x 10,84 Yolanda Hopkins (PRT)

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João Carvalho – WSL Latin America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com

Gabriel Gontijo – WSL Latin America Communications – ggontijo@worldsurfleague.com


SOBRE A WSL: A World Surf League (WSL) promove as principais competições de surfe no planeta, coroando os campeões mundiais desde 1976, com os melhores surfistas do mundo se apresentando nas melhores ondas do mundo. A WSL é composta por uma divisão de Circuitos e Competições, que supervisiona e opera mais de 180 eventos globais a cada ano; pela WSL WaveCo, que produz as melhores ondas artificiais de alta performance; e pela WSL Studios, com produções independentes de conteúdos e projetos com e sem roteiros.

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